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Pedrita admite surpresa com vitória relâmpago e brinca: “Deixou crescer é caixão e vela preta”

No sábado (13), Priscila ‘Pedrita’ precisou de pouco mais de um minuto de luta para ‘atropelar’ Ariane Lipski na trocação e vencer a compatriota por nocaute técnico, no card principal do UFC San Diego. Apesar de não ser a vitória mais rápida de sua carreira, a carioca se impressionou com o feito, especialmente pela forma como o triunfo foi construído.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), ‘Pedrita’ admitiu ter se surpreendido pela vitória relâmpago sobre a compatriota. Não pelo triunfo em si, mas pela velocidade com a qual conseguiu encontrar a distância perfeita para lançar seus poderosos golpes e com a disponibilidade demonstrada por Lipski para aceitar a trocação franca, área na qual a carioca se destaca.

“Sim, eu me surpreendi. Eu esperava uma luta mais duradoura. Mas eu consegui achar a minha distância muito rápido. Porque meus coaches falaram o camp inteiro: ‘Pedrita, vai levar vantagem a primeira que achar a distância mais rápido’. E eu esperava demorar mais um pouco para achar essa distância porque ela é uma menina que pontua muito bem, tem um volume de golpes muito bom. Mas ela me deixou crescer, e deixar a Pedrita crescer no combate é caixão e vela preta”, brincou a peso-mosca (57 kg).

Com a vitória sobre Ariane Lipski, ‘Pedrita’ soma agora quatro triunfos em seus últimos cinco compromissos dentro do octógono do UFC, seu melhor momento desde que estreou na principal organização de MMA do mundo. Além da compatriota, a carioca superou também, neste período, Shana Dobson, Gina Mazany e Ji Yeon Kim. Seu único revés durante esta sequência veio diante da canadense Gillian Robertson.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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