Entrevistas

Minotauro completa cinco anos de aposentadoria e recorda data: “Dever cumprido”

Há exatamente cinco anos, um dos maiores nomes da história do MMA pendurava suas luvas. No dia 1º de agosto de 2015, Rodrigo ‘Minotauro’ fazia sua última apresentação dentro do octógono, no UFC 190, quando acabou superado por Stefan Struve por decisão dos jurados. Passado esse tempo, o agora ex-lutador trabalha no escritório do Ultimate no Brasil com a função de garimpar novos nomes para a organização.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight, o ex-campeão peso-pesado do UFC e do extinto Pride comentou como foi sua vida após essa data marcante em que deixou suas luvas no centro do octógono, como sinal de que havia parado de lutar. ‘Minotauro’ relembrou que não tinha mais condições de se apresentar como gostaria por problemas físicos que atrapalhavam seu rendimento, e que por isso não se arrepende da decisão de ter se aposentado. O brasileiro comemorou poder ainda trabalhar na maior franquia de MMA do mundo e em uma função que tem lhe agradado.

“Claro que dá (uma saudade de lutar), mas queria respeitar o meu corpo. Sou perfeccionista. Se não estivesse 100%, entrasse machucado, lesionado, eu não ia gostar. Não dava mais. Já fui top 3 do mundo de 2001 a 2009. Aí depois você vê caindo para sexto, sétimo e fica agoniado. Não queria estar assim. Por isso decidi parar e dar espaço para a nova geração que estava chegando. Aí passei agora esses anos no UFC, produzimos alguns documentários, viajando, vendo novas culturas de artes marciais, acompanho todos os eventos, falo com todos os brasileiros. Fico em contato com todo mundo, além de rastrear novos talentos para o UFC. Fico muito feliz”, disse.

Questionado sobre o que lembra do dia 1º de agosto de 2015, Rodrigo ‘Minotauro’ confessou que guarda esta data com carinho. Por ser sua última atuação, o brasileiro afirmou que após o embate recordou todo o esforço que fez para levantar a bandeira do MMA no Brasil e que via a recompensa pelos fãs que a modalidade havia ganhado.

“Levo esse dia com muito carinho. Foi ao lado da minha casa, meus alunos estavam na arena. Foi a sensação de dever cumprido mesmo. Fiz o que podia ser feito, fiz parte do esporte, não só dentro, mas na questão de divulgação também. Fizemos um grande movimento e a mídia abraçou. De 2001 a 2011 foi uma batalha diária para botar o esporte na grande mídia. Em 2015, quando parei, o que me emocionou foi a galera batendo palma. A arena lotada e me saudando. Nunca vou esquecer isso”, contou.

Rodrigo ‘Minotauro’ encerrou a carreira com um cartel de 34 vitórias, sendo 21 por finalização, dez derrotas, um empate e um ‘No Contest’ (luta sem resultado). O baiano construiu grande parte de sua carreira nas duas maiores organizações da história: Pride e UFC, sendo campeão dos pesos-pesados em ambas as franquias.

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