Com três vitórias consecutivas, Johnny Walker alcançou o top 5 do ranking dos meio-pesados (93 kg) após derrotar Anthony Smith no UFC Charlotte, no dia 13 de maio. O triunfo fez com que o striker igualasse sua melhor sequência dentro da companhia. Possivelmente no momento mais maduro da carreira, o lutador brasileiro agora quer aproveitar a boa fase para buscar desafios à altura.
Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Johnny Walker revelou interesse em dois cenários para seu próximo passo no UFC: encarar o vencedor do duelo entre Jan Blachowicz e Alex Poatan ou servir como ‘reserva de luxo’ da disputa de cinturão – ainda sem data – da categoria, entre o campeão Jamahal Hill e o ex-detentor do título, Jiri Prochazka.
“Se Deus quiser (luto de novo esse ano). Estou esperando para ver o que acontece na categoria. Talvez eu fique de ‘step’ (reserva) para a disputa de cinturão, do Jamahal contra o Prochazka. Talvez eu pegue o vencedor de Pereira vs Blachowicz. Estou esperando essas opções, porque quero enfrentar alguém que também venha de vitória, não quero pegar ninguém com derrota. Então ou vou ficar de stand-by para o cinturão ou o vencedor de Blachowicz e Pereira”, destacou Walker.
Adição de Poatan aos meio-pesados
Depois de conquistar o cinturão dos pesos-médios (84 kg) e posteriormente perdê-lo para o mesmo rival, Israel Adesanya, Poatan decidiu migrar para os meio-pesados e fugir do corte brusco de peso. Na categoria de cima, o brasileiro vai estrear contra Jan, terceiro colocado do ranking. O prestígio do kickboxer paulista, na opinião de Johnny, se justifica.
“O cara já foi campeão, o cara merece um pouco de prestígio também (sobre Poatan já estrear contra um top 3). Acho que está certo em pegar uma luta boa ali para ele. É bom para a carreira dele”, opinou Johnny.
Com algumas escoriações nos braços, de seu último combate contra Anthony Smith, Walker afirmou que não sofreu lesões sérias no duelo, mas recebeu uma suspensão médica de um mês da comissão. Desta forma, a expectativa é de que o brasileiro só volte à ação no segundo semestre de 2023.