Em meados de 2020, Joanne Calderwood foi escalada como desafiante ao cinturão do peso-mosca (57 kg) da campeã Valentina Shevchenko. Porém, a detentora do título sofreu uma lesão e ficou longe do octógono por alguns meses. Por isso, a escocesa, não pretendendo ficar muito tempo parada, aceitou o desafio de enfrentar Jennifer Maia.
No confronto que aconteceu em agosto do ano passado, a brasileira não tomou conhecimento da rival e finalizou Calderwood ainda no primeiro. Com isso, Jennifer acabou alçada como nova rival de Valentina, enquanto Joanne voltou posições em sua corrida pelo cinturão. Após alguns meses do duelo, a escocesa, durante o media day do UFC 257, lamentou não ter esperado o retorno da campeã e ter feito essa luta.
“Eu definitivamente me arrependo (de ter aceitado a luta) porque machuquei meu braço e tive que lidar com isso. Houve algumas coisas que não saíram como planejado. Lamento um pouco, mas tento ver como algo positivo. Tudo acontece por uma razão. Estou aqui alguns meses depois e lutando, então estou ansiosa por isso”, disse, antes de descartar que o jiu-jitsu da brasileira que foi o diferencial naquele combate.
“Honestamente, não acho que tenha sido o jiu-jits. Eu simplesmente não estava me sentindo bem. Mentalmente, eu estava fora do meu corpo. Já estive muito nessa posição e senti que não estava lá. Foi apenas um dia ruim de trabalho”, concluiu a atleta, que neste sábado (23) encara Jessica Eye, em evento que acontece em Abu Dhabi (EAU).
No MMA profissional desde 2012, Joanne Calderwood acumula 14 vitórias e cinco derrotas em sua carreira na modalidade. No Ultimate dede 2o14, a escocesa, que participou da vigésima edição do programa ‘The Ultimate Fighter’ e também se apresentou no peso-palha (52 kg), soma seis triunfos e cinco reveses.