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Com tendinite no joelho, Patricky Pitbull revela como concilia lesão com lutas no GP da PFL

Ex-campeão peso-leve (70 kg) do Bellator, Patricky Freire agora também compete sob a chancela da PFL, onde atualmente disputa o tradicional torneio que premia o vencedor com um cheque milionário, além do cinturão. Mas com uma agenda recheada de compromissos pela frente, ‘Pitbull’ recebeu uma péssima notícia no início da temporada: uma lesão que poderia comprometer sua participação no ‘GP’. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, o brasileiro explicou como concilia a tendinite no joelho com sua rotina de atleta de alta performance.

Aos 38 anos, Patricky indica que as contusões são fruto de uma vida dedicada ao esporte – que, por sua natureza, é violento. Apesar de admitir que a tendinite em seu joelho ainda não está completamente curada e ainda atrapalha seu dia a dia, Pitbull garantiu que sua condição melhorou consideravelmente por meio de sessões de fisioterapia.

Eu tive uma tendinite no meu joelho, que ainda não está curada. Mas já estou bem melhor, estou 70%, 80% recuperado dessa lesão. Quem tem ou já teve tendinite, sabe o quanto é chato. A idade não ajuda também (risos), nas lesões e na recuperação. Vem chegando as consequências de anos de treinamento, mas ainda estou com muita vontade de treinar e sair na porrada, acho que isso é o mais importante para o lutador. Quando as lesões chegam e você não tem mais aquela gana, é quando chega a hora (de parar). Mas esse não é meu caso. Apesar das lesões, sigo insistindo, treinando forte. Consegui recuperar entre 70% e 80 % na fisioterapia e estou muito confiante na minha próxima vitória”, destacou Patricky.

Por que não abandonar o GP?

Na primeira rodada do torneio até 70 kg da PFL, Pitbull entrou em ação contra Clay Collard e, apesar de um bom primeiro round, acabou nocauteado na parcial seguinte. Sem querer condicionar o revés à lesão, o lutador potiguar relembrou que estava consideravelmente debilitado fisicamente durante o camp e também no combate. Entretanto, apesar do cenário desfavorável, Patricky optou por competir e se manter no GP, pela natureza aguerrida de atleta e também de olho na visibilidade e premiação concedida ao campeão do formato.

“Não estava 100% para essa luta, dessa vez estou bem melhor do que fui para a última luta. Não são desculpas. Mas estava com algumas lesões que me prejudicaram bastante no meu treinamento. Mas estou de volta e pronto. Muita gente veio me falar que eu não precisava lutar lesionado, me expor. Mas a gente é lutador, mesmo se tiver faltando uma perna, com olho fechado, não quer parar (risos). Estou em um torneio que vale 1 milhão de dólares, então não é fácil sair de uma luta assim por uma lesão ou qualquer outra coisa. Mas uma coisa eu garanto, estou muito bem, treinando bem, pronto para a próxima luta”, destacou o brasileiro.

Após tropeçar na estreia do torneio, Pitbull vai para o tudo ou nada na segunda luta contra o compatriota Bruno Miranda, que também foi derrotado na primeira rodada. Para vislumbrar uma vaga nos ‘playoffs’ do GP, o irmão mais velho de Patrício precisa desbancar seu oponente pela via rápida, para somar a maior quantidade de pontos possíveis. O embate está agendado para o dia 21 de junho, em Utah (EUA).

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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