Após se destacar em eventos do certame nacional e internacional, Luan Lacerda chamou a atenção do Ultimate e fez sua estreia na principal liga de MMA do mundo em solo nacional, no card sediado no Rio de Janeiro, no início da temporada. O desfecho, porém, não foi dos melhores para o peso-galo (61 kg), que saiu derrotado por Cody Stamann na decisão unânime dos juízes. A experiência, apesar de desfavorável, parece ter rendido importantes aprendizados ao atleta brasileiro.
Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Luan relembrou o que, à época, em sua opinião, foi seu principal erro para o confronto, e destacou que aparou a brecha na preparação para o card deste sábado (3), no UFC Vegas 74. Em busca de sua primeira vitória no Ultimate, atleta do Amapá mede forças contra Da’Mon Blackshear.
“A maior lição que tive foi sobre comportamento dentro do octógono. Pelo fato de eu estar estreando, estava muito feliz ali naquela situação. Então a lição que tive foi a atitude. Minha atitude diante do octógono. Eu esperei muito para buscar o resultado – não que não estivesse buscando -, mas a maior lição foi essa, e eu corrigi nos treinos”, explicou o brasileiro.
Outro patamar
Com uma ‘bagagem’ considerável aos 30 anos, Luan iniciou a carreira com destaque em eventos nacionais, como o ‘Jungle Fight’ e o ‘Shooto’, mas também competiu em ligas internacionais, com o ‘LFA’. Apesar de já ter se testado em diversas companhias, o brasileiro admite que o UFC está um nível acima das demais organizações na atualidade.
“Uau. O UFC é o melhor (evento) do mundo e não é à toa. Tem total diferença. Lógico, não menosprezando os outros eventos. Eles dão o melhor de si, mas o UFC está em outro patamar. Essa é a diferença. Pessoas, serviços, tudo. O UFC, não é à toa que é o maior”, avaliou o peso-galo.
Além de Lacerda, outros cinco representantes do país reforçam o ‘Esquadrão Brasileiro’ em ação no evento deste sábado: Daniel Willycat, Elizeu Capoeira, Karine Silva, Philipe Lins e Ketlen Souza.