Siga-nos

Entrevistas

Após vitória no UFC 265, Melissa Gatto revela cobrança por melhora: “Queria ter feito mais”

A vitória sobre Victoria Leonardo no último sábado (7), em sua estreia pelo UFC, não deixou Melissa Gatto completamente satisfeita. Ciente de seu potencial, a jovem promessa tinha como objetivo mostrar um pouco mais do seu talento, porém reconheceu que o longo tempo de inatividade cobrou um preço e influenciou no seu desempenho dentro do octógono da edição 265, realizada em Houston (EUA).

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight após o combate (veja acima ou clique aqui), Melissa admitiu que os quase três anos que passou afastada da ação – principalmente por conta de uma suspensão por doping – fizeram com que se sentisse como uma debutante no esporte, apesar de já contar com nove lutas em seu cartel.

Mesmo cobrando uma atuação mais destacada, a peso-mosca (57 kg) celebrou a estreia vitoriosa na principal organização de MMA do planeta, que chegou através de uma interrupção médica no intervalo entre o segundo e terceiro round, quando o médico responsável pelo evento constatou uma possível fratura no braço da sua adversária.

“Eu queria ter feito um pouco mais. Acho que eu até me cobrei muito por não ter feito o que eu imaginava que poderia fazer. Mas depois de dois anos parada, eu acho que foi muito bom estar de volta. E eu estou muito feliz de estar aqui de volta, de estar vivendo tudo isso de novo. É como se eu tivesse estreado de novo no MMA”, comentou Melissa Gatto, antes de completar.

“Eu senti que parecia que não era eu que estava ali. É como se eu estivesse olhando eu lutando, de tão diferente que foi para mim. Como eu falei, parecia que eu estava estreando de novo no MMA, parecia que eu nunca tinha feito isso na vida, e eu tinha que dar tudo de mim”, explicou.

Com o resultado do último sábado, Melissa Gatto acumula agora sete vitórias – quatro delas por finalização – e dois empates no seu currículo no MMA profissional, no qual debutou em 2016. Além da suspensão por doping, a estreia da brasileira, de 25 anos, no UFC foi adiada em outras três oportunidades por conta de lutas canceladas.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

Mais em Entrevistas