Amanda Ribas segue sua caminhada rumo ao topo do peso-palha (52 kg) do UFC e agora apresenta mudança em sua preparação. A brasileira vai lutar contra Michelle Waterson, no dia 26 de março, em Ohio (EUA) e o duelo deve aproximar a vencedora do top-5 da categoria. Como vai enfrentar uma veterana do MMA, a mineira encara o confronto com seriedade e respeito.
Tanto que, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (veja acima ou clique aqui), Amanda, que costuma treinar na ‘American Top Team’, academia localizada nos Estados Unidos, revelou que toda a preparação para a a importante luta contra Michelle será feita no Brasil, mais precisamente em Minas Gerais. A atleta esclareceu que segue representando a renomada equipe de MMA, mas, ao que parece, aprovou a novidade e listou suas parceiras de treino.
“Consegui mostrar um pouquinho da minha evolução em pé também. Vi muita coisa que preciso melhorar. Treinei com a Danielle, de Israel, é uma kickboxer que chuta muito. A Michelle chuta muito, então tenho que estar preparada para isso. Deu para treinar bastante. Veio a campeã brasileira de wrestling, que está me ajudando em defesa de queda, ataque, chão. Tem a atleta do jiu-jitsu, que está amassando a cabeça. Estamos treinando bem forte”, declarou a brasileira.
Amanda e Michelle já poderiam ter lutado no UFC, na temporada 2021, mas a americana saiu de cena. Mesmo assim, como as atletas, constantemente, expressavam o interesse no combate, a organização anunciou o encontro. Animada com a possibilidade de encarar uma veterana do MMA, a brasileira classifica o duelo como uma espécie de teste. Em caso de vitória, a mineira sinaliza que estará pronta para alçar voos maiores no peso-palha. Contudo, a lutadora faz questão de enaltecer a qualidade da adversária e lembra que a mesma está em posição superior no ranking da categoria. De qualquer forma, Amanda frisou que não teme o desafio e até detalhou qual será sua estratégia para passar pelo obstáculo que tem pela frente.
“Ela é melhor ranqueada do que eu. Antes, a gente tinha assinado o contrato, mas ela teve problemas pessoais e não aconteceu. Agora, deu certo e vai chegando uma hora que quero buscar quem está melhor ranqueada. Ela é uma luta que vai casar legal, acho que é uma luta que agrada tanto a mim, quanto a ela, quanto ao UFC e ao público ou então não teria acontecido. Muita gente acha que ela não é tão boa de chão, que só tem chute, mas não. Estava olhando o cartel dela e ela tem muita finalização também. Mostra que é uma atleta boa no chão, não é boba. Tenho que ficar esperta nisso. Minha estratégia é agarrar, mas quero mostrar que sei manter minha base, defender chute, que sei atacar. Ela é experiente, já fez luta principal e isso é um ponto forte nela, está acostumada. Ela tem mais experiência no UFC, mas acho que já lutei tanto, que não interfere”, concluiu.