O card do UFC 285, disputado no último sábado (4), em Las Vegas (EUA), contou com um duelo verde-amarelo que abrilhantou ainda mais o show. O confronto, que colocou frente a frente Amanda Ribas e Viviane Araújo, foi vencido pela mineira na decisão unânime dos juízes, mas não veio sem que ela passasse por alguns sustos.
No primeiro round, um direto de encontro e, principalmente, uma guilhotina aplicados por Vivi colocaram a mineira em perigo. Já no terceiro e último assalto, foi uma chave de braço que quase deu a vitória para a lutadora da ‘Cerrado MMA’. Apesar disso, Amanda conseguiu defender bem as tentativas de finalização e se recuperar dos potentes golpes que recebeu para ter o braço erguido ao final dos 15 minutos de ação pelo conjunto da obra de sua performance.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Amanda, ainda no calor do momento do pós-luta, não soube precisar exatamente o quão perto esteve de sucumbir aos ataques da rival, mas destacou que a força mental fez total diferença para sua recuperação no momentos desfavoráveis. Para a mineira, o fato de ter se mantido calma diante de toda pressão exercida pela adversária e ambiente do UFC 285 foi fundamental para seu triunfo.
“Eu preciso assistir a luta para falar certinho. Mas, naqueles momentos, eu ficava na minha cabeça: ‘eu vou ganhar, eu preciso ganhar, eu mereço ganhar’. Então, mesmo se eu estivesse quase apagando, eu estava com o pensamento tão nisso que, graças a Deus, eu consegui sair. Fiquei feliz que deu certo a cabeça forte. É aquele negócio de ficar calma, é muito doido. Mesmo com todo mundo gritando, mesmo se tiver um corte no supercílio, eu acho que o que manda é ficar calmo, respirar e lembrar de tudo que treinou”, comentou Amanda.
Com o resultado, Amanda Ribas volta à coluna das vitórias após ter sido superada por Katlyn Chookagian em maio do ano passado, em decisão dividida dos juízes. A mineira também deve subir alguns degraus no ranking peso-mosca (57 kg) da entidade, já que derrotou a oitava colocada no top 15 da categoria. Vale lembrar que ‘Amandinha’ também está ranqueada no peso-palha (52 kg), sua divisão de origem, na qual é a nº 9 na lista.