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Thiago Marreta na pesagem do evento inaugural da PFL 2023, antes de sua estreia pela liga.
Thiago Marreta testou positivo para clomifeno, substância que aumenta a testosterona no corpo - Louis Grasse/PxImages

Doping

Comissão revela substâncias proibidas usadas pelos nove atletas suspensos da PFL

O polêmico caso de doping em diversos atletas da PFL contou com uma atualização na última quarta-feira (17), durante uma reunião mensal na Comissão Atlética de Nevada. Ao longo da cerimônia, foram reveladas as substâncias proibidas para as quais os lutadores testaram positivo. Além disso, três dos nove competidores receberam oficialmente seus ganchos – os demais aguardam julgamento e seguem suspensos temporariamente até segunda ordem.

Os três lutadores que receberam suas suspensões foram: Bruno Cappelozza, Krysztof Jotko e Alejandro Flores, de acordo com o site ‘MMA Fighting’. Brasileiro, Bruno foi suspenso por nove meses após testar positivo para drostanolona – um esteroide anabolizante. Sendo assim, sua recente vitória contra o compatriota Matheus Scheffel foi revertida para um ‘no contest’ (sem resultado).

Além disso, Cappelozza terá que pagar uma multa de 11,4 mil dólares (R$ 56,7 mil) para se tornar apto a competir novamente. Devidamente retirado da disputa do ‘Grand Prix’ dos pesos-pesados, Bruno está suspenso até o dia 7 de janeiro de 2024. Já Krzysztof e Alejandro pegaram ganchos de seis meses, além de multas, e podem retornar à ação no dia 1º de outubro de 2023.

“A PFL tem uma política de tolerância zero relacionada ao uso de substâncias proibidas e cumpre os requisitos da Comissão Atlética do Estado dos EUA. Além disso, à medida que a PFL avança em direção ao mais alto nível de testes e conformidade no esporte, a PFL está envolvida com a USADA para a implementação de seu programa antidoping para atletas”, destacou a liga, em comunicado enviado à imprensa.

Situação de Marreta e Mutante

Além de Bruno Cappelozza, outros dois brasileiros estão na lista dos nove flagrados no doping. Ex-desafiante ao cinturão meio-pesado (93 kg) do UFC, Thiago Marreta testou positivo para clomifeno – substância que eleva os níveis de testosterona do corpo. O veterano deve conhecer sua pena oficial na próxima reunião mensal da Comissão Atlética de Nevada, em junho.

Situação similar a de Cezar Mutante, que também testou positivo para clomifeno, assim como para 19-norandrostorona, um metabólito da nandrolona, um esteroide anabolizante. Assim como Marreta, Mutante segue suspenso temporariamente enquanto seu gancho oficial não é definido.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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