Desde a fusão entre Bellator e PFL, no fim de 2023, Cris Cyborg não teve sequer indício de que teria uma luta anunciada. Insatisfeita com a inatividade no MMA, a campeã peso-pena (66 kg) da então liga presidida por Scott Coker reclamou diversas vezes com a alta cúpula da Professional Fighter League, mas sem sucesso. Com o imbróglio, a brasileira vai se manter ativa em outra modalidade: o boxe. No dia 27 de abril, a veterana mede forças com a americana Widnelly Figueroa no evento ‘Green Bay Fight Night’, com sede em Wisconsin (EUA).
O anúncio do combate pode ser interpretado como uma resposta ao imbróglio em que Cris se encontra na PFL. A relação já abalada ficou ainda mais estremecida quando a atleta brasileira desmentiu o presidente da organização, Donn Davis, que alegava que a relação entre as partes era a melhor possível – apesar das constantes reclamações de Cyborg.
“Estava esperando enfrentar a (Larissa) Pacheco em junho, o que me limitou em datas para ir atrás de uma luta de boxe. Figueroa é uma oponente dura que já esteve no ringue com pugilistas olímpicas com bem mais experiência do que eu. Tenho treinado duro e espero continuar mostrando as melhorias que estou tendo nas minhas habilidades no boxe. Quero provar para as pessoas que meu poder de nocaute do MMA pode ser transformado em poder de nocaute com luvas maiores. Estou evoluindo para ser capaz de entregar o tipo de encerramento de luta que os fãs querem ver. Quero trazer emoção ao boxe feminino, assim como fiz no MMA”, destacou Cris, através de comunicado enviado à imprensa, de acordo com o site ‘MMA Fighting’.
Trajetória na nobre arte
Lenda do MMA, modalidade na qual ostenta o status de uma das maiores lutadoras de todos os tempos, Cris Cyborg tem se aventurado no boxe desde setembro de 2022. Até o momento, a curitibana segue invicta na nobre arte, com três vitórias no cartel – a mais recente conquistada via nocaute, sobre Kelsey Wickstrum, em janeiro deste ano.