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Deiveson explica troca de agente e elogia relação de Faber com UFC: “Vai brigar por mim”

Após anos de parceria com Wallid Ismail, Deiveson Figueiredo decidiu romper com seu antigo empresário e traçar um novo rumo para a sua carreira. Sendo assim, o campeão do peso-mosca (57 kg) do Ultimate acertou com Urijah Faber, ex-desafiante ao título dos galos (61 kg) do Ultimate para ser seu novo agente.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui) o ‘Deus da Guerra’ explicou o motivo dessa mudança e destacou que um dos fatores essenciais para ter escolhido o americano foi pelo seu bom relacionamento com o UFC, já que pretende ter uma mudança em sua bolsa e receber mais da organização. De acordo com Deiveson, Faber é o cara certo para ele alcançar o que almeja.

“Depois que decidi fazer carreira solo eu fiquei um longo tempo para escolher qual cara trabalhar ao meu lado. Então decidi escolher o Urijah, porque já fiz camp na academia ele, já o conhecia e é uma ótima pessoa, me tratou super bem. Um cara que dentro do UFC tem um livre acesso e eu vi que ele é o cara para brigar, me apresentar números, que é o que eu preciso. Eu luto por dinheiro, para aparecer. Quero dar o melhor para a minha família e o Urijah é esse cara que vai brigar lá dentro por mim”, explicou.

Outro fato que deixou Deiveson na bronca recentemente foi a criação de um cinturão interino na divisão com o duelo entre Brandon Moreno e Kai Kara-France, no dia 30 de julho. O brasileiro voltou a reclamar dessa situação e revelou que o Ultimate não teve acesso aos exames que comprovam uma lesão em sua mão, insinuando mais uma falha do seu antigo agente.

“Eles queriam que eu lutasse e não foi apresentado o documento que mostra a minha lesão. Então eles acharam que eu não estava aceitando e também tem a questão de números, pelo o que eu estava exigindo, quero que melhorem a minha bolsa porque não está certo. Por isso troquei de empresário para melhorar esses números. O UFC sabe que estou preparado para defender o que é meu”, completou.

Apesar de ainda não ter condições de atuar por causa da sua mão, Deiveson já adiantou quando pretende voltar a se apresentar no octógono mais famoso do mundo. O lutador, que agora integra a equipe ‘Chute Boxe/Diego Lima’, em São Paulo, revelou sua meta de defender seu título no Brasil.

“Dezembro ou janeiro (posso lutar), dependendo de qual card numerado eu quero lutar, mas o que interessa para mim, que nessa data já deve cair essa luta do ‘Poatan’ com o Adesanya, ou uma Charles ‘Do Bronx’. Já pensou os três no mesmo card? Mas eu quero levar essa luta para o Brasil, defender meu título no Brasil para lutar com a minha torcida”, contou.

No MMA profissional desde 2012, Deiveson Figueiredo soma 21 vitórias, sendo 17 pela via rápida (nocaute ou finalização), duas derrotas e um empate na modalidade. O paraense estreou no Ultimate em 2017 e, dentro do octógono mais famoso do mundo, possui dez triunfos, dois reveses e um empate. Sua última apresentação aconteceu em janeiro, quando superou Brandon Moreno.

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