Siga-nos
Diego Ribas/PxImages

Entrevistas

Edson Barboza aposta na experiência contra jovem rival invicto no MMA

Neste sábado (5), Edson Barboza sobe, mais uma vez, no octógono para encarar Bryce Mitchell, pelo card principal do UFC 272, em Las Vegas (EUA). O duelo de gerações colocará frente a frente a experiência do brasileiro, de 36 anos, e a juventude do americano, 9 anos mais novo e ainda invicto em sua curta carreira. Nada que incomode o atleta natural de Nova Friburgo (RJ).

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, Barboza se mostrou tranquilo e ressaltou que enxerga na maior vivência no esporte uma vantagem a ser explorada no confronto contra a jovem promessa americana. O brasileiro ainda destacou a pressão interna com a qual Mitchell pode estar lidando ao tentar manter sua invencibilidade no MMA, algo pelo qual o próprio Edson admite ter passado.

“Experiência é sempre bom, deixa a gente mais tranquilo. E quando o cara é invicto – e eu já estive nessa situação, comecei com 10-0 no MMA – a gente fica até um pouco com medo da derrota. Isso dá uma espécie de bloqueio. Então, eu vou usar minha experiência de ter lutado contra quase todos os melhores da 155 (peso-leve) e agora tendo a oportunidade de lutar com os melhores da 145 (peso-pena)”, analisou Edson, antes de completar.

“Tenho certeza (que esse temor de sofrer a primeira derrota) passa pela cabeça dele. Até porque ele nunca lutou contra um cara que tem um cartel tão experimentado, contra os melhores, como eu. Então, sem dúvida nenhuma, ele está com uma pulga atrás da orelha”, finalizou.

Após competir no muay thai e no kickboxing, Edson Barboza migrou para o MMA profissional em 2009 e, desde então, soma um cartel de 22 vitórias, sendo 13 por nocaute, e dez derrotas. Por sua vez, Bryce Mitchell iniciou sua trajetória na modalidade há apenas sete anos e segue invicto após 14 combates disputados até o momento.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

Mais em Entrevistas