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Louis Grasse/PxImages

UFC

Perto de título do UFC, ‘Do Bronx’ torce para atingir patamar de ‘Spider’ e José Aldo

Neste sábado (15), pela luta principal do UFC 262, Charles ‘Do Bronx’ terá a oportunidade de conquistar o título dos leves (70 kg) e se tornar o terceiro atleta brasileiro dono de um cinturão do Ultimate na atualidade, deixando para trás o momento de entressafra de resultados pelo qual o país passou depois da queda da geração de ouro do MMA nacional. E é justamente nos grandes nomes da modalidade no Brasil que o faixa-preta busca inspiração para superar o americano Michael Chandler e se consagrar como novo campeão da divisão até 70 kg da organização.

Questionado pela reportagem da Ag Fight – presente na coletiva de imprensa do UFC 262, em Houston (EUA) – sobre a importância de sua possível conquista, Charles ressaltou o desejo de seguir os passos das lendas do MMA nacional, como Anderson Silva e José Aldo, ex-campeões peso-médio (84 kg) e peso-pena (66 kg) do Ultimate, respectivamente. Além do reconhecimento pelo mérito esportivo, o lutador da equipe ‘Chute Boxe Diego Lima’ torce para que sua postura fora do octógono também seja admirada pela comunidade das lutas.

“Quero fazer história. Quero que meu nome entre no Brasil como os grandes campeões foram, Anderson Silva, José Aldo, entre outros. Quero que meu nome esteja lá, como grande campeão, do jeito que sou humilde, respeitador, lutando contra esses grandes nomes que estão aqui hoje”, afirmou ‘Do Bronx’.

Número três no ranking dos leves, Charles ‘Do Bronx’ vem de oito vitórias consecutivas, a mais recente delas um verdadeiro passeio sobre o ex-campeão interino Tony Ferguson. Neste sábado, no main event do UFC 262, em Houston (EUA), o brasileiro encara o americano Michael Chandler, em duelo válido pelo cinturão da divisão até 70 kg, vago desde a aposentadoria do russo Khabib Nurmagomedov.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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