Siga-nos
Natassia del Fischer/PxImages

UFC

Após quarentena obrigatória, Dan Hooker reencontra a família 44 dias depois de lutar

A longa jornada de Dan Hooker de volta para casa finalmente acabou. Cerca de um mês e meio depois de competir no UFC 257, realizado no último dia 23 de janeiro, na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU), o peso-leve (70 kg) pôde, enfim, se reencontrar com sua família na Nova Zelândia. O encontro foi compartilhado pelo lutador em sua página oficial no ‘Instagram’ (veja abaixo ou clique aqui).

Em função dos rígidos protocolos aplicados pelo governo da Nova Zelândia, que fizeram do país um dos mais bem-sucedidos no combate à COVID-19, Hooker foi obrigado a passar por um longo período de quarentena até ser liberado para voltar à sua vida normal. Após ser derrotado por Michael Chandler no UFC 257, o lutador ainda precisou ficar em Abu Dhabi até seu retorno à sua terra natal ser liberada.

Após cerca de um mês de estadia prolongada em Abu Dhabi, o peso-leve pôde voar de volta para a Nova Zelândia, onde ainda precisou cumprir mais 14 dias de reclusão em um hotel, isolado e controlado por seguranças e guardas locais. Finalizado o período de quarentena, Hooker finalmente foi liberado e se reuniu com sua esposa e filha, que o esperavam no carro da família, do lado de fora da hospedaria.

“Liberdade”, celebrou Dan Hooker.

Ao todo, levando-se em conta que o lutador saiu da Nova Zelândia rumo a Abu Dhabi no dia 11 de janeiro, Dan Hooker passou 56 dias longe da família. Por conta de todo o sacrifício pelo qual o peso-leve precisa se submeter para competir, é plausível projetar que o neozelandês não voltará a se apresentar no octógono do Ultimate tão cedo.

Vindo de duas derrotas seguidas, para Dustin Poirier e Michael Chandler, Dan Hooker foi rebaixado do top 5 do ranking peso-leve do UFC. Agora o neozelandês ocupa a oitava posição na lista, se afastando de uma possível disputa pelo cinturão da categoria.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

Mais em UFC