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Amanda Lemos aponta vantagens para obter nocaute em duelo no UFC

Embalada pela vitória sobre Miranda Granger em dezembro, Amanda Lemos finalmente vai poder engrenar uma sequência de apresentações no UFC. Depois do hiato de mais de dois anos que separou seus dois últimos combates, a brasileira retorna ao cage neste sábado (22), em Las Vegas (EUA), para medir forças com a japonesa Mizuki Inoue. E a promessa é de nocaute.

Diante da habilidosa lutadora de jiu-jitsu, que coleciona nove de suas 14 vitórias por finalização, Amanda deixa claro que pretende acumular mais um nocaute em sua carreira – já são cinco vitórias desta forma contra duas finalizações. E, ao que parece, a atleta aposta em sua agressividade dentro do octógono.

“A luta em pé, para mim, é o que mais gosto de fazer”, narrou Amanda durante conversa com a reportagem da Ag. Fight. “Sou mais técnica (do que a rival), tenho uma boa defesa de queda… Essas são as minhas vantagens. Gosto de acabar logo com a luta, não gosto de brincar e não tenho curiosidade de lutar os três rounds (risos). Mas, se acontecer, estarei preparada”.

Com sete vitórias em oito lutas, a brasileira de 33 anos é conhecida desde o cenário nacional pela velocidade de seus combates. Sem nunca ter vencido uma disputa por pontos, Amanda é mais uma talentosa atleta revelada pelo estado do Pará.

De sua mesma região, nomes como Iuri ‘Marajó’, Iliarde Santos e Ildemar ‘Queixinho’ abriram caminho para que hoje o conterrâneo Deiveson Figueiredo ocupasse o posto de campeão peso-mosca do UFC (57 kg).

“Quero ganhar meu espaço, quero lutar e mostrar meu trabalho para subir cada degrau até o topo. É muito bom ter um campeão mundial na nossa cidade, fica com melhor visibilidade para os atletas locais. No Pará temos atletas de muita qualidade que só precisam de oportunidades e de apoio. E isso não temos”, ponderou.

Com apenas uma luta no UFC, Mizuki Inoue estreou na organização com triunfo diante de Yanan Wu. Com apenas 26 anos, a atleta japonesa coleciona cartel com 14 vitórias e apenas cinco derrotas como profissional. Detalhe: ela nunca foi finalizada ou nocauteada.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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