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Pioneira no MMA feminino, Gina Carano protesta contra censura de nu artístico no Instagram

Uma das pioneiras do MMA feminino, Gina Carano pode estar longe do esporte há mais de uma década, mas continua engajada em algumas ‘lutas’. Após publicar uma foto artística onde aparece nua no ‘Instagram’ e ver a mesma ser apagada do aplicativo, a ex-lutadora utilizou outra rede social, o ‘Twitter’ (veja abaixo ou clique aqui), para criticar a censura da qual foi vítima.

A publicação original vinha acompanhada de uma legenda com uma citação, atribuída ao cantor Prince, sobre liberdade, coincidência que foi ironizada pela americana, que insistiu não ter violado as regras do ‘Instagram’, já que são permitidos nus artísticos. A foto censurada mostrava a silhueta do torso de Carano sem vestimentas, enquanto ela segura sua cabeça para trás com as mãos.

“Eu considero a liberdade sexy. Eu considero a liberdade tão sexy que eu não consigo explicar para você. Você acorda todos os dias e sente como se pudesse fazer qualquer coisa”, dizia a legenda da publicação censurada pelo Instagram.

“Então, é assim que é ser censurada por nenhuma razão. A foto foi derrubada pelo Instagram. Existem muitas notícias mais importantes hoje, mas isso foi uma clássica palhaçada. O post inteiro era sobre liberdade de expressão. Violando zero regras. Irônico. Parece que eu me formei. Obrigado Karen”, rebateu Gina Carano no ‘Twitter’.


Sem se dar por vencida, Carano voltou a publicar uma foto nua no ‘Instagram’, mas desta vez a nudez está ainda mais disfarçada, com seu corpo se confundindo com um tronco de árvore. Até o momento, a publicação continua no ar em sua conta oficial no aplicativo (veja abaixo ou clique aqui).


Gina Carano se manteve ativa no esporte entre 2006 e 2009, se consolidando como a primeira grande estrela de proporção global do MMA feminino. Em seu cartel, a americana somou sete vitórias e apenas uma derrota, em sua última peleja da carreira, quando foi nocauteada por Cris Cyborg, em disputa pelo cinturão inaugural do peso-pena (66 kg) feminino do Strikeforce. Após abandonar a modalidade, a lutadora focou em sua trajetória no mundo das artes, apostando na carreira de atriz.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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