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Glover Teixeira admite surpresa com rival do UFC Canadá: “Tiro meu chapéu”

Um dos protagonistas do co-main event do UFC Canadá, realizado no último sábado (14), Glover Teixeira não teve vida fácil contra o ucraniano Nikita Krylov. Em uma luta bastante equilibrada – com bons momentos para ambos, especialmente no solo –, o brasileiro conseguiu resistir ao ímpeto do rival, 12 anos mais jovem, e saiu vitorioso na decisão dividida dos juízes.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight após o evento, o meio-pesado (93 kg) mineiro analisou o duro duelo travado contra Krylov, apontando que talvez tenha cometido um erro no início do confronto (veja abaixo ou clique aqui). Além disso, Glover fez questão de elogiar a resistência do oponente, que conseguiu escapar de algumas tentativas de finalização bem encaixadas.

“Eu acho que fui com muita sede ao pote. Achei que ia acabar (a luta) no primeiro round. Na hora que eu peguei a montada e fui para finalização. Peguei um armlock (chave de braço) que eu senti o braço dele estalando. Na guilhotina eu o senti roncando, mas ele saiu de todas as finalizações. Ele realmente me surpreendeu. Tiro o meu chapéu para ele. Saiu de algumas finalizações incríveis, mas eu estava preparado para lutar os três rounds. Foi uma ótima luta”, declarou o ex-desafiante ao cinturão dos meio-pesados à Ag Fight, antes de assegurar que o título da divisão ainda está em seus planos.

“O cinturão é o objetivo. A gente tem que ter um objetivo na vida, e esse é o meu. Vou continuar melhorando para voltar e pegar essa cinta”, concluiu o mineiro.

Glover disputou o cinturão da categoria em abril de 2014, mas acabou derrotado na decisão unânime dos juízes pelo campeão Jon Jones. Atualmente, o brasileiro ocupa a nona posição no ranking da divisão. No entanto, com o triunfo sobre Krylov, é possível que ele suba alguns degraus na próxima atualização da lista.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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