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Invicta e com moral no UFC, Marina Rodriguez mira cinturão em 2020

Marina segue invicta em sua carreira, com 12 vitórias e um empate – Leandro Bernardes

Desde que assinou o contrato com o Ultimate, Marina Rodriguez era apontada como uma atleta com potencial para vingar entre as pesos-palhas (52 kg). Menos de um ano depois, a brasileira provou que as previsões estavam corretas ao se manter invicta na organização após três confrontos. O último deles, inclusive, foi contra a oitava colocada do ranking da categoria, Tecia Torres. O retrospecto positivo é tamanho que fez com que a lutadora da ‘Thai Brasil’ já projetasse uma possível disputa de cinturão.

Durante a entrevista após sua luta, que contou com a presença da Ag Fight, a gaúcha admitiu que é possível que ela consiga o tão almejado ‘title shot’ já na próxima temporada, em 2020. Marina justificou sua visão ao falar sobre a confiança que a companhia tem demonstrado nela ao oferecer adversárias de renome já em seus primeiros passos no UFC.

“É possível (disputar cinturão ano que vem), até um pouco engraçado, mas é possível. Eles estão apostando grande em mim. Tenho um diferencial dentro do octógono. Sou uma atleta que busca a luta, não tenho medo de levar porrada, tenho golpes violentos, e eles percebem isso. O Dana White viu isso. A gente não tem tempo a perder, tenho 32 anos. Quero lutar cada vez mais e fazer meu nome no UFC”, projetou Rodriguez, antes de despistar sobre sua próxima rival dentro da liga.

“Sempre me perguntam com quem eu gostaria de lutar, mas nunca respondo. Porque o UFC tem nos dado grandes adversárias, estamos muito satisfeitos com as oportunidades que estão nos dando, só rival ranqueada. Confio no UFC, eles estão com um plano legal para mim dentro da organização. Estamos seguindo esse rumo aí, que é melhor que ficar pedindo luta”, completou a peso-palha.

Com o triunfo dominante sobre Tecia no último sábado (10), em Montevidéu (URU), Marina provavelmente herdará a oitava posição da divisão até 52 kg – que até o combate entre as duas era preenchida por sua rival. Invicta, em alta na organização e sem grandes ferimentos sofridos na disputa travada com a americana, a brasileira pode retornar aos octógonos ainda este ano.

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