Após três derrotas seguidas, Polyana Viana espantou a má fase e voltou a sentir o sabor da vitória no Ultimate. No último sábado (29), a brasileira finalizou Emily Whitmire no primeiro round, do UFC Las Vegas 8. Aliviada e feliz por encerrar o jejum de triunfos, a lutadora adiantou que já visualizava o resultado positivo como aconteceu.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, a atleta da ‘Tatá Fight Team’ afirmou que estava confiante que conseguiria imprimir seu jogo rapidamente e não desperdiçar a chance de terminar com a luta quando ela fosse para o solo. Além disso, Polyana adiantou que já trabalhava há muito tempo a chave de braço, pois sabia que era um ponto fraco da rival. As duas eram para ter se enfrentado em março deste ano, mas Whitmire passou mal após corte de peso e não teve condições de se apresentar.
“Pelo camp que a gente fez, eu já esperava sim (uma luta rápida). Esperava que fosse finalizar. Eu esperava que a luta acabasse no chão de qualquer forma, com ela me levando ou eu a derrubando. Se fosse eu por baixo, esperava que ela (finalização) fosse rápida mesmo. (Treinava a chave de braço) Desde o primeiro camp. É uma brecha que ela dá. Quando começa a ficar desesperada, ela levanta o quadril”, disse a brasileira, antes de revelar quem gostaria de encarar na sequência para manter o bom momento.
“Eu pedi a menina que ganhou a Ciffers (Mallory Martin). Ela estava me encarando, então acho que ela quer lutar comigo (risos)”, completou a peso-palha (52 kg), que contou que gostaria de retornar ao octógono no fim deste ano.
Para a sua recente apresentação, Polyana tinha noção que, em caso de novo revés, poderia ser demitida pelo UFC, por vir de uma sequência negativa. Porém, a brasileira adiantou que não se sentia pressionada para a vitória e destacou mudanças positivas na sua vida pessoal e a confiança na sua atuação por ter feito um bom camp.
“Não me pressionou (a má fase). Eu sabia da possibilidade de sair, se perdesse. Mas eu falava para as minhas amigas: ‘Se eu sair, vou começar de novo’. Isso não me pressionou dessa vez. Acho que na luta passada eu senti, pois vinha de derrota. Mas agora estava super tranquila. Não sei se foi por causa do camp que foi muito bom, ou de coisas que mudaram na minha vida pessoal”, finalizou a atleta.