Após conquistar o cinturão peso-pena (66 kg) do Bellator, ao derrotar a então campeã Julia Budd em janeiro deste ano, Cris ‘Cyborg’ aguarda a definição sobre sua primeira defesa de título por parte da organização. Em entrevista pelo ‘Youtube’ à reportagem da Ag. Fight (veja abaixo ou clique aqui), a curitibana contou que pode retornar ao cage em setembro, e aproveitou para revelar o nome de sua potencial rival.
Ao que tudo indica, o Bellator planejava agendar a primeira defesa de cinturão da brasileira para o próximo mês de setembro. E, apesar da pandemia do novo coronavírus ter paralisado as atividades da organização, Cris considera que o plano inicial siga intacto, já que o próprio presidente da entidade, Scott Coker, prevê o retorno dos eventos ao vivo para julho.
Sem oponente confirmada até o momento, ‘Cyborg’ viu diversos nomes serem especulados como potenciais desafiantes ao seu título. Mas, segundo a curitibana, a australiana Arlene Blencowe deve ser a escolhida pelo Bellator como sua próxima adversária.
“A principio, antes da pandemia acontecer, eu ia lutar em setembro. Acredito que talvez esses planos continuem, porque, como o UFC já está fazendo evento, com certeza o Bellator deve voltar (logo) também. Então, talvez continuem os mesmos planos”, explicou Cris, antes de citar o nome de sua possível adversária.
“Eu não tenho certeza, não tem nada confirmado. Mas o nome da menina é Arlene Blencowe. Ela é do boxe e é uma das meninas que estão ali perto para lutar pelo cinturão. Não é certeza, mas eu ouvi o Scott (Coker) falar após a minha luta alguma coisa assim”, revelou a campeã.
Com a conquista do mais recente cinturão, Cris ‘Cyborg’ se tornou a primeira atleta a ostentar os títulos de quatro das maiores organizações da história do MMA: UFC, Invicta FC, Strikeforce e Bellator. Por sua vez, Arlene Blencowe, sua potencial próxima rival, vem de três triunfos consecutivos após falhar na primeira tentativa de se tornar campeã da liga, ao ser superada por Julia Budd, em 2017.
Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.