Embalado por duas vitórias consecutivas em 2020, Alex ‘Cowboy’ não pensou duas vezes ao aceitar substituir, de última hora, o compatriota Elizeu ‘Capoeira’, lesionado, no confronto contra o estreante Shavkat Rakhmonov, parte do card preliminar do UFC 254, que acontece na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU). Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (veja acima ou clique aqui), ressaltou o desejo de se manter o mais ativo possível, razão principal da decisão de pegar a peleja deste sábado (24), mesmo tendo pouco tempo de preparação, e prometeu dar as ‘boas-vindas’ ao rival.
Apesar da chamada de última hora, ‘Cowboy’ garante que teve tempo suficiente para estudar o oponente, que chega ao UFC invicto após disputar 12 combates em outras organizações. Com a experiência de quem já se apresentou no octógono mais famoso do mundo em 18 ocasiões, o brasileiro promete dar um ‘choque de realidade’ no lutador do Cazaquistão e mostrar o alto nível de competição do Ultimate, que faz da franquia a mais bem sucedida do planeta.
“Aceitei a luta com três semanas (faltando para o evento), mas a gente já estava se preparando para alguma guerra que fosse aparecer. E como apareceu, a gente fez um trabalho mais focado para ele, para o meu adversário. E agora é botar isso dentro do octógono no sábado. Foi uma surpresa boa porque eu precisava trabalhar. Eu não gosto de ficar parado. A gente treina, treina, treina, mas tem que botar aquilo para fora”, comentou o atleta natural de Três Rios (RJ), antes de falar sobre as boas-vindas que pretende dar ao adversário.
“Vou mostrar para ele que aqui a ‘bagaça’ é bem diferente. Já tem um tempo que eu estou na firma. Todo mundo sabe que aqui estão os melhores do mundo. Vou dar as boas-vindas para ele e mostrar que aqui o buraco é mais embaixo”, prometeu.
Aos 32 anos, Alex ‘Cowboy’ soma 22 vitórias, oito derrotas, um empate e dois ‘no contests’ (luta sem resultado) em seu cartel. Diante de Shavkat Rakhmonov, o meio-médio (77 kg) busca manter a boa fase e ampliar a sequência de vitórias na temporada. Em março deste ano, o brasileiro superou Max Griffin por pontos, mesmo método que lhe garantiu o triunfo sobre Peter Sobotta, no último mês de julho.