No início do mês, no UFC 290, Robert Whittaker despontava como um dos principais favoritos nas bolsas de aposta para o card de Las Vegas (EUA). No entanto, dentro do octógono, o ex-campeão foi surpreendido e nocauteado pelo azarão Dricus Du Plessis, ainda no segundo assalto. Quase duas semanas após o evento, o atleta australiano lembra com pesar de sua performance naquela noite.
Em entrevista ao ‘MMArcade Podcast’, Whittaker lamentou seu desempenho contra o rival sul-africano, o classificando, inclusive, como a “pior performance” de sua carreira. À época, ‘The Reaper’ precisava derrotar Du Plessis para pleitear uma trilogia contra Israel Adesanya, atual campeão dos pesos-médios (84 kg) e seu carrasco no MMA. Sendo assim, o australiano estava pronto para vencer e convencer, mas seus planos não se concretizaram durante a luta.
“Fui até lá com a intenção de pisar no acelerador e dar a melhor performance da minha carreira, e acabei dando a pior performance da minha carreira. Essa é a parte mais dura da derrota, saber que posso fazer melhor (…) Não é o medo do oponente, de ser derrotado, ou de falhar, e sim o medo de ir lá e não conseguir fazer o que você treinou por quatro meses. É onde estou no momento. Fui lá e não fiz absolutamente nada, todo o trabalho foi jogado pela janela. É desapontador, porque só posso culpar a mim mesmo. A vida é assim. Realmente acredito que esse era o chute na bunda que eu precisava para realmente me levar ao próximo nível, alinhar metas. Quero encerrar a carreira sem perder, invicto a partir deste momento”, destacou Whittaker.
Confusão pelo ‘title shot’
Depois de nocautear Whittaker e protagonizar uma encarada tensa com Adesanya, Du Plessis praticamente sacramentou sua vaga como próximo desafiante pelo cinturão. No entanto, o campeão revelou recentemente que seu desafeto sul-africano não estará apto para competir no UFC 293, em setembro. Furioso, ‘Izzy’, desta forma, convocou Sean Strickland para a disputa – um rival inédito na trajetória do nigeriano.