Aos 39 anos de idade, Chris Weidman tem experienciado momentos difíceis como lutador profissional nos últimos tempos. Não somente dentro dos octógonos – são quatro derrotas nas cinco lutas mais recentes – mas principalmente fora deles. Com um histórico de lesões graves e períodos longos de recuperação, o ex-campeão peso-médio (84 kg) do UFC admite que pode estar próximo do fim da linha. Sincero, o wrestler americano projetou, inclusive, uma possível aposentadoria após seu próximo compromisso dentro da principal liga de MMA do mundo.
O confronto em questão é diante de Bruno Blindado, em evento programado para o dia 30 de março, em Atlantic City (EUA). Sem querer bater o martelo antes do tempo, Weidman ponderou que irá acompanhar como seu corpo reage durante o camp de treinos para a luta contra o brasileiro para, assim, definir sua continuidade ou não dentro dos esportes de combate.
“Honestamente, eu também não tinha certeza (sobre meu futuro como lutador). Estou me preparando para o futuro sem certeza. Estava escutando meu corpo, tentando me manter saudável. Do ponto de vista mental, técnico e de motivação, ainda acho que estou no topo mundial – mas meu corpo está se arrebentando. Essa pode ser minha última luta. Vou meio que tomar essa decisão durante o camp de treino e ver como me sinto. Se meu corpo aguentar o camp de treinamentos duros – e pode ser o último – pode não ser (minha última luta (…) Verei como meu corpo reage e decidirei a partir disso”, explicou Chris, em entrevista ao canal de Daniel Cormier no Youtube.
Fraturas em ambas as pernas pesaram
Em abril de 2021, em duelo com Uriah Hall, Chris Weidman sofreu uma terrível fratura na perna direita em uma lesão bem similar com a de Anderson Silva. A contusão tirou o americano da atividade por mais de dois anos. Em seu retorno, em agosto de 2023, contra Brad Tavares, o veterano acabou fraturando – de forma menos grave – a perna esquerda. Os baques em combate consecutivos pesaram para que o ex-campeão considerasse pendurar as luvas na próxima rodada.