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Tony Ferguson marcou época ao atuar no peso-leve do UFC
Tony Ferguson perdeu as últimas sete lutas no UFC - Louis Grasse/AgFight

UFC

Tony Ferguson recorre à velha prática em preparação para espantar má fase no UFC

Vivendo o pior momento de sua carreira, com sete derrotas seguidas, Tony Ferguson volta ao octógono do UFC neste sábado (3), em Abu Dhabi (EAU), para tentar retomar o caminho das vitórias e evitar uma despedida forçada pelos maus resultados. Sendo assim, para tentar dar a volta por cima, o veterano, de 40 anos, decidiu adotar novamente uma velha prática em sua preparação para o combate contra Michael Chiesa.

Em entrevista ao canal oficial do UFC, Ferguson revelou que voltou a fazer sparring pela primeira vez depois de sete anos. A decisão de incorporar no seu camp uma forma mais ortodoxa de se preparar para uma luta contrasta com as práticas pouco comuns utilizadas pelo excêntrico atleta nos últimos tempos, como a escolha por David Goggins – militar condecorado e ‘guru’ motivacional – como mentor antes de seu último compromisso no octógono mais famoso do mundo.

“Eu passei por duas cirurgias, e acho que isso foi um chute no saco que eu precisava para me recompor. Eu voltei a fazer sparring, eu não fazia sparring há sete anos. Fiz uns 120 rounds ou mais de sparring. Treinei muito wrestling, tive bons parceiros de treino. Boas energias em um bom time. (…) Encontrar essa felicidade nos treinos foi muito difícil nos últimos anos, e tem sido legal”, contou ‘El Cucuy’.

Recorde negativo

Sem vencer uma luta desde junho de 2019, Tony Ferguson subirá no octógono do UFC Abu Dhabi com uma missão clara: impedir a quebra de um recorde negativo. Atualmente, com sete derrotas consecutivas, ‘El Cucuy’ é dono da pior sequência de derrotas na história da entidade, ao lado de BJ Penn. Caso seja superado por Michael Chiesa neste sábado, o veterano ficará isolado como o detentor da pior marca em termos de resultados registrada por um atleta do Ultimate em todos os tempos.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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