O cinturão BMF (sigla para ‘Baddest M***’, ou ‘lutador mais durão’, em português) estará em jogo novamente neste sábado (20), na luta principal do UFC 318, que colocará frente a frente Max Holloway e Dustin Poirier. Embora o duelo entre dois dos nomes mais respeitados do MMA atual tenha gerado expectativa, a validade do título simbólico voltou a ser questionada — inclusive por Tom Aspinall, campeão dos pesos-pesados.
Durante participação no programa ‘UFC on TNT’, o britânico foi sincero ao comentar sobre a importância do cinturão BMF no cenário esportivo atual. Na visão do atleta, a presença do cinturão é desnecessária, especialmente considerando a trajetória e o prestígio dos protagonistas do evento.
“Quer a minha opinião honesta sobre esse título? Quero dizer, é um cinturão, mas não é um título mundial… então, o que estamos fazendo aqui? Esses caras não precisam de um cinturão. São duas lendas do esporte. Olha o nome deles, o ranking, a quantidade de lutas que têm… não precisamos colocar um título em jogo, pra ser honesto”, disparou.
A trajetória do cinturão simbólico
Criado em 2019 para promover o embate entre Jorge Masvidal e Nate Diaz, o cinturão BMF surgiu como uma homenagem à atitude combativa e ao espírito guerreiro dentro do octógono — sem status oficial dentro das divisões do UFC. Na ocasião, Masvidal levou a melhor, tornando-se o primeiro detentor do título.
Desde então, o cinturão foi disputado poucas vezes. A conquista mais recente ocorreu em abril de 2024, quando Holloway nocauteou Justin Gaethje de forma devastadora no UFC 300. Se vencer Poirier neste fim de semana, o havaiano será o primeiro a defender o título com sucesso — feito que escapou tanto de Masvidal quanto de Gaethje.
O confronto para Poirier, por sua vez, deve representar um ponto final na carreira do veterano americano. Sem jamais ter conquistado o cinturão linear da divisão, ‘The Diamond’ já revelou publicamente que considera a aposentadoria após essa luta, o que adiciona ainda mais emoção ao evento.
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