Criado pelo brasileiro Rorion Gracie, mas baseado desde os seus primórdios nos Estados Unidos, o UFC tem se tornado cada vez mais uma marca global. Prova disso é que, além das diversas nacionalidades presentes no plantel de atletas, apenas entre os campeões das 11 categorias de peso existem oito países diferentes representados. Com isso, o domínio americano no Ultimate – visto principalmente entre o final dos anos 90 e começo de 2000 – tem diminuído drasticamente, fato que parece preocupar o ex-campeão Sean Strickland.
Em recente entrevista ao site ‘MMA Mania’, Strickland expressou sua preocupação com o crescente número de lutadores do resto do mundo, em comparação aos nascidos nos Estados Unidos, no UFC. Bem ao seu estilo falastrão, o ex-campeão peso-médio (84 kg) debochou da situação e fez um apelo para que o principal evento de MMA do planeta volte a ser ‘mais americano’.
“Em algum momento, não haverá mais americanos no UFC. Todos nós vamos estar assistindo daguestaneses, russos, brasileiros lutando. Ninguém vai dar a mínima. Então, é isso que eu penso sobre isso, sabe. Vamos fazer o UFC americano de novo“, disparou Strickland.
Globalização do UFC
O processo de internacionalização da marca do UFC, comandado por Dana White, não se limita à contratação de atletas. A entidade também trabalha fora do octógono para ampliar sua rede de atuação, seja com a construção de centros de treinamentos (PI’s), em locais como China e México, para ajudar no desenvolvimento do esporte ou na promoção de eventos em novas praças, como na Arábia Saudita, onde o primeiro show do Ultimate foi realizado no dia 22 de junho deste ano.