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Sean Strickland foi derrotado por Dricus du Plessis no UFC 297.
Na revanche contra Dricus du Plessis, o americano teve seu nariz quebrado no quarto round - Matt Davies/PxImages

UFC

Strickland exibe rosto desfigurado após derrota no UFC 312: “Quebrei o nariz em seis lugares”

A noite do último sábado (8) definitivamente não transcorreu da maneira que Sean Strickland gostaria. E mesmo amplamente dominado por Dricus du Plessis na luta principal do UFC 312, na Austrália, o desafiante ao cinturão não demorou para dar as caras após o evento. Momentos depois de sua derrota, o falastrão americano utilizou as redes sociais e revelou que aparentemente o estrago em seu nariz foi maior do que o esperado, com a região sendo quebrada possivelmente em seis lugares distintos.

Após ser atingido com um soco potente do rival sul-africano no quarto round do confronto, Strickland ficou com o rosto desfigurado (veja abaixo ou clique aqui). Visivelmente incomodado, o americano levava a mão ao nariz diversas vezes, tentando contornar o dano ao longo da disputa. Com a derrota, Sean perdeu a chance de reconquistar o cinturão dos pesos-médios (84 kg). Apesar do resultado negativo, ‘Tarzan’, como é conhecido, parece ter reagido bem ao mais recente revés da carreira.

“Dricus, eu tiro a p*** do chapéu. Foi uma baita luta. Quebrei meu nariz em seis lugares. Vendo pelo lado positivo, meu nariz está tão quebrado que fica até mais fácil consertá-lo. Foi uma experiência nova. Estou bem. Perder é uma m***. Mas todos nós perdemos na vida. Eu amo a miséria. Eu amo o sofrimento, porque quando você está infeliz, quando você está com dor e sofrimento – assim que isso acabar, e vai acabar, haverá um novo e melhor dia. A vida é boa”, declarou o falastrão americano em suas redes sociais.

Rivalidade passada a limpo

Além de reconhecer o mérito de Dricus, Strickland viu seu algoz passar a rivalidade dos dois a limpo. Afinal de contas, em janeiro de 2024, a dupla travou um equilibrado e controverso embate, que culminou em um triunfo via decisão dividida de Du Plessis. Pelo contexto, a revanche foi marcada para o UFC 312. Mas com o amplo domínio do sul-africano, não houve dúvidas dessa vez sobre quem deveria ter saído com o braço erguido e com o cinturão da categoria.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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