No último sábado (29), Jiri Prochazka teve uma segunda chance contra Alex Pereira, na luta principal do UFC 303, em Las Vegas (EUA). Mas dentro do octógono, o ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) ‘não viu a cor da bola’ e acabou brutalmente nocauteado por Poatan, que manteve a posse do cinturão da categoria. Uma semana após o confronto, porém, o lutador tcheco revelou que não competiu na plenitude de suas condições por conta de uma infecção bacteriana.
Em entrevista à ‘CNN Prima’, site da República Tcheca, Prochazka revelou que contraiu a bactéria estafilococos semanas antes da revanche contra Poatan. Após a declaração, alguns fãs indicaram onde a infecção pode ter afetado o desafiante com um registro logo após a luta com Poatan (veja abaixo ou clique aqui). Se confirmado, Jiri passou pela mesma situação que Islam Makhachev. No UFC 302, o campeão dos pesos-leves (70 kg) também foi acometido pela infecção na perna, mas optou por se manter no card e derrotou Dustin Poirier na luta principal.
“As últimas duas semanas foram, em termos de saúde – por mais que eu tenha dito que estava bem, eu não estava. Isso se manifestou por conta de um estafilococos, uma mancha no corpo após uma picada de carrapato, uma ferida não curada na perna, dores nas costas depois de levantar peso”, revelou o ex-campeão da categoria do Ultimate.
Infecção ‘comum’ no meio do MMA
Caso posteriormente se confirme, Jiri Prochazka seria mais uma vítima de uma bactéria bastante comum no meio do MMA. Apenas nos últimos meses, além de Makhachev, três grandes nomes do UFC foram acometidos pela mesma infecção: Paulo Borrachinha, Benoit-St Denis e Maycee Barber. O brasileiro, inclusive, precisou de cirurgia e acabou retirado do combate contra Khamzat Chimaev.