Finalizado por Charles ‘Do Bronx’ na luta principal do UFC 269, o americano Dustin Poirier não escondeu a decepção com o resultado. Assim que compareceu à coletiva de imprensa ao final do evento, neste sábado (11), o americano se esforçou para segurar o choro ao relembrar os detalhes que lhe custaram o cinturão dos pesos-leves (70 kg).
Abatido, Poirier comparou a sensação com a derrota para Khabib Nurmagomedov, quando foi finalizado no terceiro assalto também em duelo válido pelo cinturão da categoria, em 2019. Contra Do Bronx. Desde então, o americano havia vencido três disputas.
“É horrível. trabalhei duro para chegar aqui e disputar o cinturão de novo e fui finalizado de novo. Estou com o coração partido”, descreveu o atleta, que revelou ter se surpreendido com a resistência do oponente.
Melhor no primeiro assalto, Poirier chegou a conectar um knockdown em Do Bronx, que mesmo assim não parou de andar para frente e retomou o controle das ações a partir da segunda etapa. Após a derrota, o americano se rendeu ao talento do campeão.
“A resistência dele. Ele não era mais forte do que o normal, eu sabia que o jiu-jitsu dele é o melhor, digo, ele tem o maior número de finalizações da história. Foi por isso que eu não fui logo de cara para me virar e levantar no segundo round. Como disse antes da luta, prefiro perder o round do que dar as minhas costas e perder a luta… Mas acabei com ele nas minhas costas… Ele é bom, é o campeão”, narrou o ex-desafiante.
Aos 32 anos, Poirier, que entrou no UFC em 2011 e, assim como Charles, também competiu na divisão dos penas (66 kg), agora acumula um cartel profissional de 28 vitórias e sete derrotas – além de um ‘no contest’ (sem vencedor).