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Prochazka e Poatan se cumprimentam na coletiva de imprensa do UFC 295
Apesar da grandiosidade do UFC 295, Poatan mostrou um semblante mais comedido - Matt Davies/Ag Fight

UFC

Poatan brinca sobre chance de segundo título no UFC: “Estou feliz, só não dou risada”

Nesta quinta-feira (9), foi realizada a coletiva de imprensa do UFC 295, em Nova York (EUA), com os quatro atletas que protagonizam as lutas principais do show: Alex Pereira, Jiri Prochazka, Sergei Pavlovich e Tom Aspinall. Durante a cerimônia, que contou com a presença da reportagem da Ag Fight, Poatan falou sobre a expectativa de poder conquistar seu segundo cinturão na organização. Em determinado momento, o brasileiro roubou a cena ao brincar sobre como seu semblante – contrasta com suas emoções internas.

Como de costume, o ex-campeão dos pesos-médios (84 kg) se mostrou sério ao responder os questionamentos da imprensa. No entanto, isso não significa que Poatan não esteja feliz e entusiasmado, muito pelo contrário. De acordo com o próprio brasileiro, o semblante fechado é fruto de sua personalidade mais discreta. Mas internamente, o striker paulista garante que está em êxtase com a oportunidade de disputar o título vago dos meio-pesados (93 kg).

“Fico muito feliz. Todo mundo sabe que fiz minha estreia aqui (MSG), foi onde fui campeão dos médios e onde estou tendo a oportunidade de levar mais esse cinturão. A minha felicidade é imensa. Eu só não demonstro, não dou muita risada. Mas estou muito feliz. Para mim é muito especial (conquistar um segundo título), pelo trabalho que fiz desde que cheguei na organização. Fui campeão, tenho a oportunidade novamente de estar disputando e levar um novo cinturão em outra categoria”, exaltou Alex.

Um passo de cada vez

Motivos para sorrir não faltam para Poatan. Afinal de contas, caso tenha o braço erguido no sábado, o brasileiro entraria para um seleto grupo de atletas que foram coroados em duas categorias distintas no UFC. Além disso, Alex quebraria o recorde com o menor número de lutas disputadas para alcançar tal façanha – apenas sete. Ciente da magnitude de seus feitos, Pereira evita projetar novas marcas e prega o foco no presente.

“Quando cheguei na organização, meu intuito era me tornar campeão, fazer as lutas que poderia fazer para chegar até ali. Foi o que fiz. Não cheguei com o intuito de pô: ‘Quero ganhar em duas categorias’. Não, foi um passo de cada vez. Depois vi que o peso-médio estava um pouco mais complicado devido ao (corte) de peso, que já expliquei. Subi de categoria e agora estou tendo a oportunidade de ganhar esse cinturão. Depois não sei o que acontece, a gente vai trabalhar, é um passo de cada vez”, frisou o brasileiro.

Rival preparado

Mas para marcar ainda mais seu nome na história do Ultimate e também dos esportes de combate, Poatan precisa desbancar um rival que não sabe o que é perder há 13 lutas, desde 2015. Ex-campeão até 93 kg do UFC, Prochazka chega a Nova York disposto a retomar o cinturão do qual abdicou em novembro de 2022 por conta de uma grave lesão sofrida no ombro.

Para mim não é apenas perfeição, e sim ação. Quero mostrar minha melhor performance, como sempre faço. Tive mais de um ano para pensar sobre meu estilo, performance no octógono, o que fazer e não fazer. Não me importo com mais nada. Só quero entrar lá e fazer tudo que tenho que fazer para vencer”, declarou Jiri.

Poatan e Jiri fazem a luta principal do UFC 295. No ‘co-main event’ do show, Pavlovich e Aspinall medem forças pelo cinturão interino dos pesos-pesados. O card de Nova York ainda conta com a participação de outros nomes de destaque, sobretudo no Brasil, como: Mackenzie Dern, Jéssica ‘Bate-Estaca’ e Diego Lopes.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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