Campeão dominante do peso-mosca (57 kg), Alexandre Pantoja começa a ter seu nome especulado para voos mais altos dentro do UFC. Com quatro defesas de cinturão e vitórias sobre a maioria dos atletas mais bem ranqueados da divisão, o brasileiro não descarta uma eventual superluta contra Merab Dvalishvili, atual detentor do título dos galos (61 kg).
No entanto, o cenário ideal para esse confronto ainda gera questionamentos por parte do lutador natural de Arraial do Cabo (RJ). Em entrevista ao canal ‘Home of Fight’, Pantoja se mostrou receptivo à ideia de disputar um segundo título, mas ponderou sobre a necessidade de ser ele a subir de categoria.
“Claro, por que não pensar nessa (luta)? Vamos arriscar. Essa luta faz sentido agora, por que não? Vai ser incrível. Mas o problema é: por que eu preciso ir para os 61 kg?”, afirmou.
A declaração surge em meio à crescente expectativa por uma possível luta entre campeões — tendência recorrente no Ultimate nos últimos anos. Ainda assim, ‘The Cannibal’, como é conhecido, demonstra cautela e evita negligenciar os compromissos que ainda possui em sua categoria de origem.
Divisão ainda oferece desafios
Apesar de ser apontado por muitos como soberano entre os moscas, Pantoja acredita que a categoria continua oferecendo adversários perigosos e desafios relevantes. Entre eles, nomes em ascensão como Joshua Van — próximo desafiante ao cinturão — além de Tatsuro Taira e outros.
“Continuo tendo desafios na minha divisão. O Taira mostrou um boxe melhor, corrigiu algumas coisas. O Joshua tem habilidades incríveis, boa defesa de quedas. O Mokaev [caso retorne ao UFC] tem grappling de alto nível. Tenho grandes desafiantes por aqui ainda”, destacou.
Mesmo com o interesse em se “arriscar” contra Dvalishvili futuramente, o brasileiro adota uma postura pragmática. Merab ainda precisa superar Cory Sandhagen no UFC 320, marcado para o dia 4 de outubro, enquanto o próprio Pantoja tem compromissos no radar. A cautela, portanto, permanece.
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