Campeão absoluto dos pesos-pesados do UFC, Tom Aspinall pode, em breve, explorar oportunidades fora do octógono — ao menos se depender da vontade de seu pai, Andy Aspinall. Em recente aparição no canal do ‘Youtube’ do próprio lutador, Andy revelou que gostaria de vê-lo em uma superluta de boxe, principalmente pelos altos valores que a modalidade oferece em comparação com o MMA.
O britânico tem sua próxima defesa de cinturão marcada para o dia 25 de outubro, no UFC 321, onde enfrentará o francês Ciryl Gane, em Abu Dhabi. Será a primeira vez que Aspinall entra no cage como campeão linear da divisão, após a aposentadoria de Jon Jones, oficializada em junho deste ano.
Segundo Andy, caso o filho supere Gane, o ideal seria mantê-lo ativo com mais uma luta já em janeiro. Ainda assim, ele não descarta uma transição pontual para os ringues, caso surja uma proposta financeiramente vantajosa.
“Gostaria que ele fizesse o ‘main event’ de um card na Inglaterra, se ele quiser fazer isso novamente. Depois disso, é ver o que ele quer fazer. Se não estiver tão preocupado com dinheiro, eu adoraria vê-lo em uma luta de boxe muito bem paga. O dinheiro está lá, e não vejo por que alguém tão talentoso quanto o Tom não deveria pegar uma fatia disso”, afirmou.
Grana alta
A principal crítica de Andy recai sobre a disparidade salarial entre os atletas de elite do UFC e os grandes nomes do boxe. Para ele, competidores do mais alto nível — como seu filho — deveriam ser recompensados à altura do risco e da performance que entregam.
“Os boxeadores estão ganhando cem vezes mais. O UFC não paga esse tipo de dinheiro. Se pagasse, ótimo, ele ficaria e ganharia ali mesmo. Mas esses 1% que são realmente muito bons deveriam ser bem remunerados”, completou.
Aos 32 anos, Aspinall é apontado como um dos pesos-pesados mais completos da atualidade, combinando velocidade, técnica refinada e poder de nocaute. Dono de um cartel quase impecável na organização, com oito vitórias e apenas uma derrota, o inglês vive uma nova fase na carreira — como campeão linear — e, ao que tudo indica, com portas abertas para explorar novos caminhos no mundo das lutas.
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