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Louis Grasse / PX Images

UFC

Ngannou reage à ausência de Dana White e reforça cobrança por maior salário

No último sábado (22), Francis Ngannou unificou o título do peso-pesado do Ultimate, ao vencer Ciryl Gane, por decisão unânime dos jurados, na luta principal do UFC 270. Após seu triunfo, um fato chamou a atenção de quem estava presente na arena em Houston (EUA). Dana White, presidente da companhia, não colocou o cinturão no camaronês, como faz de praxe em todos os duelos deste quesito.

Como não poderia ser diferente, o campeão dos pesados foi questionado sobre essa situação. Em coletiva de imprensa após o show, na qual Dana também esteve ausente, o camaronês reagiu com espanto a essa situação e deixou as respostas para o mandatário e os dirigentes da organização.

Vale destacar que nos últimos meses e, principalmente na semana da luta, Dana foi crítico a postura de Ngannou, que tem solicitado maior remuneração em suas lutas e demonstrou desejo de fazer lutas de boxe.

“Eu não sei (o que aconteceu). Você tem que perguntar a ele. Não, eu não tinha nada a ver com isso. Acho que essa foi a decisão deles. Estava prestes a perguntar sobre isso também”, afirmou o campeão do Ultimate.

Com o posto de campeão mantido, Ngannou agora pretende partir para uma outra batalha, dessa vez longe do octógono. O camaronês renovou automaticamente seu vínculo com o UFC, por uma ‘cláusula de campeão’, após sua última luta do contrato. No entanto, o africano reforçou seu discurso sobre ter maior reconhecimento na liga para discutir novos termos deste acordo.

“Não é simplesmente dinheiro. Obviamente, o dinheiro faz parte disso, mas também são os termos do contrato com os quais não concordo”, explicou, antes de completar.

“Não acho justo. Não me sinto um homem livre. Não sinto que fui bem tratado. É lamentável que eu tenha que estar nesta posição, que eu tenha que dizer isso. Eu sinto que todos deveriam ter o direito de reivindicar o que é melhor para eles. No final das contas, trabalhamos muito para esse trabalho e nos esforçamos muito para que isso aconteça, para que possamos ter um acordo justo e justo”, concluiu.

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