Nate Diaz reacendeu as críticas a Khamzat Chimaev, atual campeão peso-médio (84 kg) do UFC, após a vitória dominante do checheno sobre Dricus Du Plessis no UFC 319. Embora o novo detentor do cinturão tenha demonstrado superioridade no grappling, o veterano norte-americano classificou sua abordagem como “sem emoção” e “assustadora” — no sentido negativo.
Durante uma transmissão ao vivo com o influenciador Sneako, o ex-UFC opinou que o campeão evita se expor e prioriza o controle da luta, sem buscar ataques mais contundentes. Para ele, o desempenho contra ‘DDP ’— marcado, em sua opinião, por longos períodos de amarração e golpes fracos — revela uma postura receosa.
“Esse tipo de lutador é um lutador com medo. Ele está apavorado. Tem tanto medo que, se soltar pra bater de verdade, o cara pode levantar e sair dali. Pra mim, esse é um estilo covarde. Ele se vende como um sujeito intimidador, mas é só uma grande criança assustada do c***. Foi por isso que postei sobre ele. Disse: ‘Ele não é um lutador’, porque dá pra ver o medo, só pelo jeito que segura o adversário daquele jeito”, disparou.
Estratégia contra Chimaev
O embate entre os dois chegou a ser agendado como luta principal do UFC 279, em setembro de 2022. No entanto, a disputa foi cancelada após Chimaev estourar o limite da divisão dos meio-médios em 3,4 kg, obrigando o Ultimate a reorganizar o card às pressas. Na nova configuração, o checheno enfrentou Kevin Holland, enquanto Diaz encarou Tony Ferguson — ambos saíram vencedores por finalização.
Mesmo sem o combate ter se concretizado, o norte-americano revelou como teria se preparado para o confronto. Ao contrário da maioria dos atletas, que evitam o chão contra o ‘Lobo’, ele garante que teria buscado justamente o jogo no solo, apostando em sua experiência no jiu-jitsu.
“Quando eu ia lutar com ele, alguns wrestlers vieram me alertar, tipo o Henry Cejudo: ‘Não deixa ele te derrubar’. Mas eu pensava: ‘Não, vou pro chão’. Você acha que vou ficar defendendo queda o tempo todo? Aí você cansa, ele pega as costas e te finaliza?”, comentou.
“Coloca ele na guarda fechada e bate nele pra c***. Vai tornar minha vida um inferno se eu tentar levantar? Então não levanto. Vou espancar ele por baixo e, se for perder por decisão, que seja, ou talvez eu finalize de algum jeito — com estrangulamento, cotovelada, ou virando ele. Eu não ia ficar tentando ser atleta contra ele. Já fez essa parte. Eu sou faixa preta de jiu-jitsu Gracie. Ia puxar pro chão mesmo”, completou.
Desde então, Diaz não voltou ao octógono, mas segue ativo nos bastidores do esporte, opinando sobre os rumos da organização. Já Chimaev, invicto no MMA, aguarda a definição de seu primeiro desafiante ao título dos médios.
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