O mais recente episódio que foi ao ar do reality show ‘The Ultimate Fighter 31’ finalmente matou a curiosidade da comunidade das lutas, que durante um dos vídeos de promoção do programa antes de sua estreia pôde acompanhar uma séria discussão entre os capitães de equipe, Conor McGregor e Michael Chandler, que terminou com um forte empurrão do irlandês no rosto do americano. O ato do ex-campeão do UFC, ao que parece, pegou ‘Iron’ de surpresa.
No programa ‘After TUF’, da ‘ESPN’ americana, Michael Chandler reagiu à atitude do rival e admitiu que a forma intempestiva com a qual Conor McGregor agiu o deixou confuso por alguns instantes. Porém, apesar de afirmar que estava preparado para brigar ali mesmo com o ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve (70 kg) do UFC e antecipar a provável luta que deve ser promovida pela organização entre eles, Iron logo percebeu que nada iria acontecer, de fato, já que estavam no meio das gravações de um programa de entretenimento.
“Bem, vamos olhar para isso: foi de zero para 100 muito rápido. Para ser honesto com você, eu não esperava isso. Obviamente nós estamos prontos para nos proteger sempre. A primeira coisa foi: ‘Caramba, ok, ele acabou de colocar as mãos em mim. O que vai acontecer? Ele está no meu espaço?’. Mas obviamente ele recuou. Eu obviamente fui empurrado para trás, e nós dois meio que começamos a andar em direção ao centro do cage”, recordou Chandler, antes de completar.
“Ele começa a tirar seu paletó e eu fico tipo: ‘Ok, o que? Nós vamos lutar aqui?’. Obviamente você nunca sabe de verdade o que vai acontecer. Nós estamos em um reality show, mas também são dois caras que querem se enfrentar. Então, eu estava pronto para qualquer coisa, e obviamente estava preparado para lutar lá mesmo se tivesse que fazer, mas vamos ser honestos: nós estamos em um reality show”, concluiu o americano.
Combate oficial ainda em está em xeque
Apesar de toda a animosidade demonstrada pelos protagonistas da 31ª edição do TUF, a realização da luta entre Conor McGregor e Michael Chandler segue sendo uma incógnita. Apesar de todos os envolvidos se mostrarem interessados no tradicional duelo que acontece entre os capitães de equipe do programa, o fato do irlandês – que não compete desde julho de 2021 – ainda não ter sido reintegrado ao programa antidoping do UFC, coordenado pela USADA (agência antidoping americana), coloca em xeque a possibilidade do combate sair do papel, ao menos nesta temporada.