No último sábado (29), Mayra Bueno Silva teve a oportunidade de voltar à coluna das vitórias diante de Macy Chiasson, em duelo que reforçou o card principal do UFC 303, em Las Vegas (EUA). Após um início promissor no combate, ‘Sheetara’ acabou sofrendo uma cotovelada que abriu um corte profundo na região do supercílio. O ferimento fez com que o árbitro, auxiliado pelo parecer do médico que atendeu a brasileira no octógono, interrompesse a luta. Atitude frontalmente questionada pela peso-galo (61 kg) da ‘American Top Team’.
Dois dias após o confronto, Sheetara utilizou suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui), para compartilhar sua discordância com a decisão. A brasileira alegou que, apesar do corte, estava consciente e viva no combate. Inclusive, quando percebeu que o duelo estava prestes a ser encerrado, Mayra pulou para fora do octógono e protestou em direção ao presidente da liga, Dana White. Por conta da interrupção, a especialista em jiu-jitsu foi considerada perdedora por nocaute técnico.
“Noite passada eu estava a fim de guerra, estava ali para suar, sangrar e tudo que em uma guerra pode acontecer, mas infelizmente o juiz achou melhor parar a luta. Não concordo com o resultado pois quem ali dentro entra, sabe os perigos que podem ocorrer. Estava 100% consciente e lúcida. Bom, posso dizer que em breve estou de volta”, questionou Sheetara.
Má fase na organização
Depois de migrar do peso-mosca (57 kg) para o peso-galo e emplacar resultados positivos em sequência, Sheetara agora vive um momento turbulento no Ultimate. A última de suas vitórias, contra Holly Holm, em julho de 2023, foi revertida para um ‘no contest’ (sem resultado) após a brasileira ser flagrada no doping. Em seguida, Mayra teve a oportunidade de disputar o cinturão contra Raquel Pennington, mas foi dominada pela veterana. Por fim, o recente revés no UFC 303 marcou o terceiro combate seguido sem vitória no cartel oficial.