Mesmo diante das evoluções vistas nos últimos anos, o machismo ainda é um tema recorrente em boa parte da sociedade. E no mundo do MMA, apesar do crescimento da participação das mulheres no esporte, esse cenário não é diferente. Prova disso foi uma recente declaração polêmica do lutador armênio Arman Tsarukyan, segundo colocado no ranking peso-leve (70 kg) do UFC.
Em entrevista ao ‘The Ariel Helwani Show’, Tsarukyan expressou sua felicidade com a possibilidade de seu pai ir assisti-lo ‘in loco’ no UFC Catar, no dia 22 de novembro, evento no qual vai encarar Dan Hooker na luta principal. Porém, ao ser questionado sobre uma possível presença também de sua mãe, o lutador respondeu com uma fala considerada machista.
“Minha mãe, não. Ela vai ficar em casa. É um esporte de homens, mulheres devem ficar em casa. Não sei como minha mãe pode vir e assistir minha luta, tem muito sangue, o filho dela pode se machucar. Eu acho que não é um bom lugar (para ela). Ela não (assiste na TV), só espera pelo resultado. Quando eu estou lutando, ela só espera pelo resultado. Ela não pode assistir“, afirmou Arman.
Card histórico
Sem a presença de sua mãe, Arman Tsarukyan vai liderar um card histórico. Pela primeira vez, o UFC vai promover um evento no Catar, que passa a ser o 32º país a receber um show da companhia – o terceiro no Oriente Médio, depois de edições realizadas nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita.
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