No último dia 17 de fevereiro, o UFC anunciou oficialmente a disputa entre Alex Poatan e Jamahal Hill, pelo título meio-pesado (93 kg), como ‘main event’ da edição de número 300. O que se especula, no entanto, é que a organização teria trabalhado em várias frentes e com diferentes nomes antes de definir a atração principal do evento comemorativo marcado para o dia 13 de abril, em Las Vegas (EUA).
Recentemente, Israel Adesanya – ex-campeão peso-médio (84 kg) e uma das maiores estrelas da companhia na atualidade – revelou que foi procurado para liderar o card do UFC 300. Mas, ao que tudo indica, a entidade presidida por Dana White não se limitou aos astros do presente e também buscou grandes ícones do passado para possivelmente protagonizar a luta mais importante da edição centenária, como parece ter sido o caso de Khabib Nurmagomedov.
“Eu sei que eles entraram em contato com Ali (Abdelaziz, empresário), mas eu disse a Ali, talvez um ano atrás: ‘Não importa quem te ligue, mas nunca me ligue sobre uma luta’. Nós temos um acordo: diretamente comigo, ninguém liga. Mas eu sei que Ali, ele entrou em contato com algumas pessoas do UFC. Mas eu já disse a todo mundo, e disse muitas vezes a todos que tentam trazer esse assunto de volta: eu decidi isso (aposentadoria) em outubro de 2020. Foi a minha última luta e eu nunca vou mudar isso“, revelou o ex-campeão peso-leve (70 kg) do UFC, em entrevista ao site ‘MMA Junkie’.
Dinheiro não balança a decisão
O fã mais assíduo pode não ter se impressionado com Khabib sequer considerar competir no UFC 300. Afinal de contas, o russo já recusou ofertas quase ‘irrecusáveis’ vindas da alta cúpula do Ultimate no passado. Recentemente, o ex-campeão até 70 kg alegou que já chegou a negar cerca de R$ 200 milhões para voltar à ativa no MMA. A convicção do wrestler parece inabalada independentemente do cenário e diminui consideravelmente a esperança de seus seguidores que anseiam pelo seu retorno.