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Kayla Harrison participa de coletiva para promover o UFC 300
Bicampeã olímpica de judô, Kayla pretende ampliar seu legado no Ultimate - Louis Grasse/Ag Fight

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Kayla Harrison rebate campeã sobre ‘furada de fila’ no UFC: “Meu histórico fala por si só”

A chegada de Kayla Harrison ao Ultimate movimentou o noticiário e gerou as mais diversas reações entre fãs e atletas. Escalada para estrear no centenário card do UFC 300, a bicampeã olímpica de judô já deixou claro que seu objetivo é conquistar o cinturão o quanto antes para pleitear o posto de ‘maior lutadora de combate da história’. Mas um possível caminho encurtado para a ex-campeã da PFL até um eventual ‘title shot’ parece incomodar Raquel Pennington. Sem papas na língua, a judoca rebateu a declaração da atual dona do título dos galos (61 kg).

Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, Harrison destacou que seu histórico nos esportes de combate (judô e MMA) falam por si só. Sendo assim, caso seja bem-sucedida em sua estreia no UFC, diante da ex-campeã Holly Holm, a judoca projeta que será difícil que a alta cúpula do Ultimate a negue uma oportunidade pelo cinturão do peso-galo – por conta de seu potencial desportivo e comercial.

Acho que o meu histórico fala por si só. Então é meio difícil argumentar contra isso. Acho que se eu for lá e impressionar, será difícil argumentar contra (meu title shot). Não sei o histórico da Raquel, mas presumo que houve algumas derrotas no caminho, ela provavelmente chegou perto (do cinturão) e depois perdeu. Essa é a jornada dela. Minha jornada é a minha jornada. Planejo fazer tudo ao meu alcance para que eles queiram me dar a chance pelo título. Eu também estaria dizendo isso se eu fosse a Raquel. Eu ficaria com bem menos medo”, alfinetou Kayla.

Batalha contra a balança

Além do casamento de estilos com Holly Holm, a estreia de Harrison no UFC atrai ainda mais a curiosidade dos fãs que questionam se Kayla conseguirá cortar o peso até o limite dos galos e competir em alto nível. Vale ressaltar que na PFL, onde se sagrou campeã de duas temporadas, a judoca entrava em ação na categoria dos leves (70 kg). Sendo assim, é provável que a americana trave uma batalha severa contra a balança.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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