Dentro do atual plantel do UFC, Alexandre Pantoja é um dos campeões mais soberanos em atividade, já tendo desbancado boa parte dos adversários que compõem o top 10 de sua categoria. Isso, por si só, é motivo suficiente para Kai Asakura, próximo desafiante ao cinturão peso-mosca (57 kg), alegar que uma derrota do brasileiro representaria, de certa forma, um bom negócio para os planos da alta cúpula do Ultimate para a divisão mais leve entre os homens.
Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, o estreante japonês ressaltou que caso tenha o braço erguido contra Pantoja no UFC 310, programado para o dia 7 de dezembro, em Las Vegas (EUA), a categoria dos moscas, além de ganhar sangue novo, teria confrontos inéditos à disposição. Especialista na trocação, Asakura ainda adiantou que pretende impactar em sua primeira luta no octógono mais famoso do mundo, de olho em um nocaute contra o campeão brasileiro – que nunca foi finalizado ou nocauteado na carreira.
“Vamos ser sinceros: será um bom negócio para o UFC se eu vencer (o Pantoja). Estou aqui para tornar isso emocionante, para fazer as pessoas terem interesse na categoria dos pesos-moscas e para proporcionar um monte de novos confrontos prontos para serem feitos em shows futuros. Sou um pouco diferente dos outros lutadores dos pesos-moscas. Tenho a capacidade de capitalizar em um dos erros dele e colocá-lo para dormir. É isso que estou buscando. Espero que um dia o Dana White se volte para o público e diga: ‘Esse garoto é um nocauteador especial, uma máquina de nocautes’”, destacou o ex-campeão peso-galo (61 kg) do Rizin.
Corte de peso preocupa?
Para além do protagonismo adquirido logo em sua estreia UFC, Asakura terá que travar outra guerra antes mesmo de entrar em ação. Afinal, a balança será um fator crucial durante a semana da luta, já que o japonês está habituado a lutar no peso-galo ao longo de sua carreira. A última vez em que Kai competiu com 57 kg foi em 2017, quando ainda tinha somente 23 anos. Atualmente, o ex-campeão do Rizin está com 31 anos.