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Jon Jones venceu Stipe Miocic na luta principal do UFC 309.
O campeão linear dos pesos-pesados do UFC voltou a indicar que não lutará mais profissionalmente - Louis Grasse/PxImages

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Jon Jones revela que não treina desde 2024 e reforça clima de aposentadoria: “Vim, vi e venci”

No início da semana, Jon Jones revelou que houve um acordo feito nos bastidores entre ele, Tom Aspinall e o UFC. Como não poderia deixar de ser, o posicionamento do americano aumentou a expectativa dos fãs para a possível superluta entre os campeões do peso-pesado. Mas ao que tudo indica, o trato feito de maneira privada entre as partes não tem a ver com a realização do combate em si, e sim com a manutenção da atenção do assunto enquanto um desfecho não é revelado. Na madrugada desta sexta-feira (6), ‘Bones’ novamente deu fortes indícios que tal resolução tende a ser o anúncio de sua aposentadoria como lutador profissional.

Através de suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui, aqui e aqui), Jones, como de costume, respondeu a alguns questionamentos de seus seguidores, que buscam respostas sobre seu futuro. Direto ao ponto, o americano voltou a bater na tecla de que sua intenção já foi compartilhada com a alta cúpula do Ultimate – que, aparentemente, optou por deixá-lo no posto de campeão da categoria para aumentar a exposição da marca e, consequentemente, do possível embate com Aspinall.

“Conversei com o UFC há muito tempo sobre quais meus futuros planos eram. Eu não treino desde a última luta, em Nova York. Acho que é do interesse do UFC continuar me apresentando como o campeão da organização, e não o Tom. Tenho feito o papel de rosto da empresa sem fazer nada, mantendo minha posição. E sendo sincero, tem sido muito lucrativo. Fiz mais dinheiro com o Tom sendo campeão interino do que o próprio Tom. É uma pena ver o resto da categoria ser travada dessa forma, mas isso não tem nada a ver comigo. Eu não dou as cartas”, explicou o veterano.

Vim, vi e venci

Além de se eximir da responsabilidade de ‘travar’ a categoria, Jones ironizou o comportamento de Aspinall que, frequentemente o ataca virtualmente, mas quase nunca provoca outros nomes dos pesos-pesados. E sobre os inúmeros pedidos para que o UFC retire seu cinturão – campanha que virou petição online com milhares de assinaturas -, o americano fez pouco caso, dando a entender que ele próprio abriria mão do objeto de valor, se fosse necessário.

“Essa é uma opinião interessante (tirar o meu cinturão e o do Tom). M***, tenho 37 anos agora. Meu corpo dói em todos os lugares, sendo sincero. É engraçado como o menino Tom não fala m*** alguma para os caras da própria geração dele. Mal menciona o nome deles. E lembrem-se, vocês não podem retirar (o cinturão) de um cara como eu. A essa altura, eu cedo o cinturão livremente. Vim, vi e venci”, destacou o americano.

Aos 37 anos, Jon Jones é dono de um cartel no MMA profissional de 28 vitórias, uma derrota – por desqualificação em uma luta que dominava – e um ‘no contest’ (luta sem resultado). Ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) e atual dono do cinturão dos pesos-pesados, o americano é apontado de maneira quase unânime como o ‘GOAT’ da modalidade. Dado o status atingido, os fãs anseiam vê-lo novamente em ação. Mas resta saber se isso, de fato, está nos planos de ‘Bones’.

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Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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