Desde que os rumores de Jon Jones nos pesos-pesados ganharam força, a comunidade do MMA automaticamente passou a imaginar um duelo do ex-campeão meio-pesado (93 kg) com Francis Ngannou, então detentor do cinturão da divisão até 120 kg. No entanto, o embate não saiu do papel já que o camaronês deixou o UFC em janeiro por discordâncias contratuais. Prestes a se testar na nova categoria, ‘Bones’ culpabilizou o ‘Predador’ pela não realização da superluta entre os dois.
Em entrevista ao ‘RMC Sport’, Jones avaliou que não possui nenhuma parcela de culpa pelo fato do confronto não ter se concretizado. Além disso, o americano relembrou que Ngannou recebeu uma proposta generosa do ponto de vista financeiro para permanecer no Ultimate e, mesmo assim, optou em romper com a liga. A postura do camaronês, na visão de Jones, foi o fiel da balança para que o caminho dos dois não se cruzasse dentro do UFC
“Não acho que eu mereça alguma crítica. Estou aqui, eu estou bem aqui. Francis teve a oportunidade de me enfrentar e ele optou por não ter essa oportunidade. Se alguém deve ser criticado, esse alguém é Francis Ngannou. Até onde sei, ele teve o maior contrato de um peso-pesado da história sendo oferecido a ele. Teve a oportunidade de ser o cara a me destronar. Ele não acreditou em si mesmo. Francis não acreditou em si, não estava disposto em apostar em si próprio”, opinou Jon.
Depois de se tornar soberano entre os meio-pesados e se afastar do esporte por três anos, Jones volta à ação no UFC 285, no dia 4 de março, em Las Vegas (EUA). Diante de Ciryl Gane, o americano protagoniza o ‘main event’ do show em disputa que coloca em jogo o cinturão vago da categoria mais pesada do MMA.