UFC

Joanna rebate críticas por permanecer no ranking sem lutar: “Meu legado fala por mim”

Joanna Jedrzejczyk vive momento conturbado no esporte. Mesmo sem lutar desde março de 2020, quando foi derrotada por Zhang Weili, a ex-campeã do peso-palha (52 kg) do UFC permanece em posição de destaque no ranking da categoria e no peso-por-peso feminino. Inclusive, tal decisão irritou as demais competidoras, que atuam com frequência no octógono, mas seguem abaixo da mesma na tabela de classificação. Ciente de que parte da comunidade do MMA a critica pelo longo tempo de afastamento, a polonesa comentou a respeito.

Em suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui), Joanna comemorou o fato de subir nos rankings do UFC mesmo sem lutar e explicou que isso aconteceu por tudo que representa para o MMA feminino. Vale destacar que a polonesa dominou o peso-palha da organização de 2015 até 2017, defendeu título da divisão cinco vezes, disputou o cinturão da categoria em outras duas oportunidades e o do peso-mosca (57 kg) uma vez.

Como possui um currículo diferenciado no MMA, Joanna se apega a esse fato para marcar sua posição entre as melhores lutadoras do esporte. Contudo, por mais que parte dos fãs e das demais atletas admita que a polonesa seja uma estrela, também começa a perder a paciência por conta de sua postura. Tanto que Marina Rodriguez, top do peso-palha do UFC, a desafiou e pediu para a organização retirá-la do ranking por inatividade. Apesar da reclamação da brasileira, a ex-campeã informou que não se importa com as críticas, mas deu a entender que está perto de voltar a lutar.

“Há alguns dias, eu queria postar sobre o ranking. Estou muito feliz por ter subido para quinto no ranking peso-por-peso feminino e para segundo no peso-palha. Há muita conversa sobre a minha carreira de lutadora, aposentadoria e que eu não deveria estar no ranking, porque não luto há mais de 19 meses. Estou muito feliz e orgulhosa de estar no topo do ranking, mas os rankings não lutam. Não me importo com quem estarei lutando. Décima, quinta, primeira, faixa-branca, azul, preta ou rosa”, escreveu a polonesa em sua conta oficial no ‘Instagram’, antes de completar.

“O mais importante é o quão dedicada, motivada, apaixonada e disciplinada sou. Meu legado fala por mim. Portanto, não se surpreenda. Mal posso esperar para disputar uma luta incrível pelos meus verdadeiros, por todos vocês, que são tantos. Mais uma coisa meninas. Não reclamem de eu estar no topo do ranking. Já fiz minha parte, mas sei que há muito mais por vir. Peguem meu lugar. Não me importo. Sei meu valor e sei quem sou. Sempre serei uma soldada do UFC”, concluiu.

Apesar da derrota para Zhang Weili em sua última aparição no UFC, Joana Jedrzejczyk, de 34 anos, deixou uma boa impressão no octógono. A polonesa é uma das atletas mais condecoradas na história do MMA feminino e seu cartel no esporte é composto por 20 lutas, 16 vitórias e quatro derrotas.

Joanna também ganhou o apelido de ‘Rainha da Violência’ pela sua qualidade e agressividade na trocação, justamente, no período que foi campeã do peso-palha e defendeu o cinturão em cinco oportunidades. Seus triunfos de maior destaque foram diante de Carla Esparza, Cláudia Gadelha (duas vezes), Jéssica Andrade, Jessica Penne, Karolina Kowalkiewicz, Michelle Waterson e Tecia Torres.

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