No início de março, Joanna Jedrzejczyk recebeu a notícia de que se tornaria apenas a segunda mulher – ao lado de Ronda Rousey – a ser induzida ao Hall da Fama do UFC. Meses depois, na última quinta-feira (27), em Las Vegas (EUA), a ex-campeã peso-palha (52 kg), enfim, recebeu tal honraria durante a cerimônia oficial que apresentou os novos membros do seleto grupo. Honrada pela indicação, a atleta polonesa destacou que passou por um misto de emoções.
Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, a veterana de 36 anos destacou que se sentiu lisonjeada por ingressar no Hall da Fama do Ultimate. Por outro lado, Joanna admitiu que ficou mexida pois a cerimônia funcionou como uma espécie de encerramento oficial de sua carreira. Uma das campeãs mais agressivas do MMA feminino, Jedrzejczyk competiu pela última vez em junho de 2022, quando pendurou as luvas após ser derrotada pela chinesa Weili Zhang.
“Estou bem, é uma grande noite. Não foi difícil (preparar o discurso). É um momento emocionante. Não é fácil. É uma grande noite, me sinto tão grata, estou tão honrada. Estou super feliz que fui induzida ao Hall da Fama. Por outro lado, tenho que encerrar um capítulo da minha vida, sabe? Sim (estou fechando de uma boa forma). Mas eu sinto muita falta disso (lutar)”, destacou a ex-lutadora polonesa.
De olho na nova geração
Apesar de já não competir há dois anos, Joanna segue atenta ao que há de melhor no MMA feminino. E não somente no UFC. E prova disso é que a polonesa citou Dakota Ditcheva, estrela da PFL, ao eleger uma atleta em atividade que se assemelha com seu estilo de luta agressivo. A ex-campeã do Ultimate admitiu que torce para que a jovem striker inglesa migre para a liga presidida por Dana White em breve.