Sem atuar desde março de 2020, Joanna Jedrzejczyk, enfim, volta à ação neste sábado (11), em Cingapura, contra Zhang Weili, adversária que conhece bem. Curiosamente, a última aparição da atleta no octógono foi justamente diante da chinesa, em combate de proporção épica. Mas ‘The Queen Of Violence’ promete luta e resultado diferentes para a aguardada revanche com a rival.
No primeiro duelo, Joanna e Zhang protagonizaram uma verdadeira batalha e chocaram o mundo com a intensidade do confronto. Tanto que, para parte dos fãs, o encontro entre elas foi a melhor luta da história do MMA feminino. No final dos 25 minutos de guerra, a asiática levou a melhor por decisão dividida. Desde então, a polonesa se afastou do UFC.
Como se recuperou dos danos sofridos e reencontrou o amor pelo esporte, Jedrzejczyk ignorou o tempo de inatividade e garantiu estar motivada e ter plena condição de dar o troco em Weili. E se o embate anterior envolvendo as lutadoras já é um clássico, Joanna adianta que a revanche vai ser unilateral a seu favor.
“Para mim, não existe esporte, nenhum esporte, sem torcedores. Estou feliz por poder me apresentar na frente de milhares de pessoas na arena ou assistindo TV. Só tenho que pisar no acelerador e ser violenta, mas inteligente desde os primeiros segundos de luta. Não há tempo a perder nessa luta, então tenho que jogar meu jogo desde os primeiros segundos de luta. Será um procedimento médico. Vou ser a melhor cirurgiã e vou escolher as ferramentas certas para usá-las no momento certo. Afiada”, declarou a ex-campeã do UFC, em entrevista ao site ‘MMA Junkie’.
Joanna Jedrzejczyk, de 34 anos, é uma das melhores lutadoras da história do MMA. A polonesa estreou no UFC em 2014, disputou 14 lutas, venceu dez e perdeu quatro vezes. A atleta foi campeã do peso-palha (52 kg) da companhia, defendeu o título em cinco oportunidades e seus principais triunfos foram sobre Carla Esparza, Cláudia Gadelha (duas vezes), Jéssica Andrade, Jessica Penne, Karolina Kowalkiewicz, Michelle Waterson e Tecia Torres.