UFC

Holly Holm elege transição do boxe para o MMA profissional como a mais difícil

Com múltiplos títulos mundiais conquistados em três categorias diferentes, Holly Holm será integrada ao Hall da Fama do Boxe Internacional no próximo mês de junho. A lutadora, ex-campeã peso-galo (61 kg) do UFC, é um dos principais cases de sucesso quando o assunto é transição entre modalidades dos esportes de combate e, sem dúvida, é uma voz a ser respeitada na discussão sobre o assunto.

Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, Holm analisou as cada vez mais comuns trocas entre esportes por parte de atletas do MMA e do boxe, e deu sua opinião sobre qual caminho é mais complicado de percorrer. De acordo com a experiente lutadora, os lutadores acostumados a competir nas Artes Marciais Mistas levam vantagem sobre os pugilistas de origem na hora de fazer a transição entre as duas modalidades.

Para a ex-campeã do UFC, o fato dos lutadores já terem contato com o boxe ao praticarem o MMA, facilita a transição para a nobre arte. Enquanto isso, os boxeadores que buscam se aventurar no MMA precisam aprender e se adaptar a diferentes técnicas das mais variadas artes marciais se quiserem competir em alto nível no esporte.

“As pessoas sempre perguntam: ‘O que você acha que é mais difícil, boxe ou MMA? É mais fácil ir do boxe para o MMA ou do MMA para o boxe?’. Eu definitivamente acho que é mais fácil ir do MMA para o boxe porque você já tem algum conhecimento do boxe por ser parte do MMA”, afirmou Holm, antes de continuar.

“Ir do boxe para o MMA, você só conhece o boxe e, de repente, você tem que aprender tudo. Clinch, jogo de chão, wrestling, trabalho na grade, tudo. Chutes, joelhadas, cotoveladas, tudo. Ir do MMA para o boxe, você pelo menos tem algum conhecimento de boxe, mas ainda é diferente”, concluiu.

Após se destacar no boxe e no kickboxing, Holly Holm migrou definitivamente para o MMA profissional em 2013, tendo tido duas experiências anteriores em 2011. Mesmo precisando passar por um processo de adaptação, não demorou para que a americana chegasse ao topo da nova modalidade, conquistando o cinturão peso-galo do UFC dois anos depois, com um nocaute sobre a então imbatível Ronda Rousey.

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