UFC

Holly Holm aponta duelo com Ketlen Vieira como eliminatória para cinturão do UFC

Ex-campeã dos pesos-galos (61 kg) do UFC, Holly Holm retorna ao octógono do evento neste sábado (21), em Las Vegas (EUA), quando encara a brasileira Ketlen Vieira na luta principal do show. A disputa, que coloca frente a frente as atuais números dois e cinco do ranking, respectivamente, pode credenciar a vencedora à uma disputa de título. Ao menos na visão da experiente americana.

Aos 40 anos, Holly conversou com exclusividade com a reportagem da Ag Fight e apontou a disputa com Ketlen como o passaporte para a sua quinta disputa de cinturão no evento (a americana venceu apenas uma delas). Embalada por duas vitórias seguidas no octógono mais famoso do mundo, a veterana aproveitou para pregar cautela sobre a possível nova chance de enfrentar a campeã.

“Eu vejo essa luta (com Ketlen) como uma eliminatória pelo cinturão. Não imagino de outra forma, mas não quero pensar muito no futuro. Definitivamente, quero o título, o cinturão, mas tenho que performar bem neste sábado antes que isso aconteça”, ressaltou.

Curiosamente, Holly, apesar de bem posicionada no ranking, não compete desde outubro de 2020, quando superou a mexicana Irene Aldana. Depois de se recuperar de algumas lesões, chegou a hora de medir forças com uma atleta dez anos mais nova, com ritmo de competição e especialista na luta agarrada – a americana é ex-campeã mundial de boxe.

Apesar da aparente confiança diante das adversidades proporcionadas pelo estilo da brasileira, a ex-campeã ressaltou o respeito pela rival e prometeu se manter atenta a todo momento. Inclusive, pelo fato do cage montado nas dependências do UFC Apex ser menor do que o utilizado em cards numerados.

“Acho que ela é a oponente mais durona que eu poderia enfrentar agora, a não ser por uma luta por cinturão. Estou pronta para isso. Ela (Ketlen) é uma ameaça a todo momento. Preciso manter meu jogo, não abaixar a guarda, não importa onde eu esteja”, destacou a experiente atleta.

“Já lutei em ringues pequenos e grandes no boxe. Mesmo no MMA, minhas primeiras lutas foram em cages pequenos, sinto que tenho que ficar atenta aos limites (do cage) para não ter problemas com isso. Mas sempre podemos usar isso como vantagens, depende mesmo de como usar”, finalizou.

 

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Publicado por
Diego Ribas

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