Derrotado por Charles Oliveira, em maio, no Arizona (EUA), Justin Gaethje aguarda o UFC anunciar sua próxima luta no peso-leve (70 kg). Enquanto isso, o ex-campeão interino da categoria, terceiro colocado no ranking, analisa o aguardado combate válido pelo título vago da divisão, entre ‘Do Bronx’, seu algoz, e Islam Makhachev, que ocorre no dia 22 de outubro, em Abu Dhabi (EAU).
Assim como parte dos fãs de MMA, Gaethje, informa que sua expectativa para o duelo entre os tops do peso-leve é alta. Inclusive, o americano aponta que Makhachev possui o favoritismo para a luta contra Charles, visto que se destaca no wrestling, no jiu-jitsu e não teme a qualidade do brasileiro na arte suave. Sendo assim, ‘The Highlight’ indica que se o amigo de Khabib Nurmagomedov conseguir executar seu jogo, a tendência é controlar ‘Do Bronx’ no solo. No entanto, Justin não esconde a torcida pelo paulista e lembra que o mesmo não deve ser ignorado. Tanto que o atleta confirmou a força do algoz ao revelar que sofreu como nunca com o poder diferenciado de seus golpes.
“A parte principal dessa declaração será a capacidade de Charles de não ser finalizado por Makhachev. Se ele não for finalizado, provavelmente, ficará de costas no chão por três rounds ou mais e Makhachev ganha na decisão. Isso é o que todo mundo, se você sabe alguma coisa sobre isso, acha que deveria acontecer. Mas se você apenas assistir a luta de Usman, saberá que este é o melhor esporte do mundo, porque tudo pode acontecer a qualquer momento. Estou animado para assistir. Espero que Charles vença. Espero que Charles continue assim, que Charles fique em cima dele. Seria legal ver todas essas coisas. Veremos o que acontece”, declarou o atleta, em entrevista ao site ‘LowKick MMA’.
Antes do UFC 274 ser realizado, Justin Gaethje atacou Charles Oliveira de forma incessante. O americano discordou de ‘Do Bronx’ ser apontado por parte da comunidade do MMA como melhor peso-leve da organização, questionou a garra do atleta em combate e afirmou que faria o rival desistir na luta por conta do poder de seus golpes. Mas, no octógono, o brasileiro, novamente, superou a adversidade do primeiro round e saiu como vencedor, assim como conseguiu diante de Dustin Poirier e Michael Chandler.