Dustin Poirier está prestes a viver aquele que pode ser o último capítulo de uma carreira marcante no MMA. Agendado para o UFC 318, em sua terra natal, Louisiana, o confronto contra Max Holloway vem sendo tratado como a despedida oficial do ex-campeão interino dos leves (70 kg). No entanto, como costuma acontecer no mundo das lutas, o “adeus” nem sempre é definitivo.
Segundo Mike Brown, treinador de longa data e peça-chave na trajetória do lutador, a aposentadoria é, de fato, o desfecho mais provável. Em entrevista ao portal ‘MMA Fighting’, o técnico afirmou que seu atleta está satisfeito com tudo o que construiu e financeiramente tranquilo — fatores que, em teoria, facilitariam um afastamento definitivo do esporte.
“Nunca se pode dizer nunca. Ele se deu muito bem. Ganhou uma fortuna. Não precisa mais lutar. Isso sempre pode acontecer [voltar]. Mas acho que ele está satisfeito com suas conquistas, com o dinheiro que ganhou e com tudo o que fez. Acho que essa será [a última luta]”, declarou.
Ainda assim, Brown reconhece que, no MMA, portas raramente se fecham por completo. Para alguém com o histórico de ‘The Diamond’, que já protagonizou batalhas memoráveis dentro do octógono e construiu uma carreira sólida fora dele, uma proposta realmente atrativa — seja pelo aspecto esportivo, financeiro ou emocional — poderia fazê-lo reconsiderar.
“Teria que ser algo realmente muito tentador”, enfatizou o técnico.
Trilogia
O embate deste sábado (19) marcará o terceiro capítulo da rivalidade entre Poirier e Holloway. O primeiro encontro aconteceu em 2012, quando o norte-americano finalizou o então promissor havaiano com um triângulo de braço ainda no primeiro round.
O reencontro veio em 2019, valendo o cinturão interino dos leves, e terminou com vitória de Dustin por decisão unânime, após cinco rounds intensos — combate que, inclusive, foi eleito a luta da noite. Agora, seis anos depois, os dois voltam a dividir o octógono, desta vez com um clima de despedida no ar.
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